Policial
Padrasto atira em enteado de 17 anos e enterra corpo na mata

O corpo de Kauã Vinícius de Jesus Dourado foi localizado nesta quinta-feira (8) enterrado em uma região de mata na saída da cidade de Paranatinga.
A Polícia Civil de Paranatinga prendeu na quarta-feira (7) um homem por matar e ocultar o corpo do adolescente
Kauã Vinícius de Jesus Dourado, de 17 anos. O jovem estava desaparecido desde o dia 1º de abril.
As investigações levaram à prisão o padrasto da vítima, que diante das evidências, confessou o crime. O corpo do adolescente foi localizado nesta quinta-feira (8), enterrado em uma região de mata na saída da cidade de Paranatinga.
Após o registro do boletim de ocorrência de desaparecimento de Kauã, imediatamente a equipe da Polícia Civil iniciou as investigações para localização da vítima. Segundo as informações iniciais, o adolescente havia sido deixado pelo padrasto na praça central da cidade, na tarde de 1º de abril, onde iria comprar uma motocicleta.
Os primeiros trabalhos investigativos apuraram o envolvimento do adolescente com alguma facção criminosa que pudesse ter praticado o crime, porém a teoria não foi confirmada.
Após várias diligências investigativas, oitivas de familiares, os policiais de Paranatinga identificaram como principal suspeito o padrasto da vítima e após técnicas de interrogatório conseguiram com ele entregasse o local em que ele enterrou o corpo da vítima, que foi localizado nesta quinta-feira (08.04).
O adolescente foi enterrado em área de zona rural, cerca de 20 km de distância da cidade, saída da bica d’água, sentido Nova Mutum. Para praticar o crime, o padrasto conduziu a vítima até o local, efetuou disparos de arma de fogo e em seguida enterrou o corpo em local de mata.
Estelionato
A equipe de investigação aponta que este foi um caso de difícil solução uma vez que a todo momento surgiam novas hipóteses sobre o que poderia ter acontecido com adolescente, passando por situações de envolvimento com organizações criminosas e sequestro.
Ao longo da semana, uma associação criminosa de estelionatários entrou em contato com a família da vítima, simulando um sequestro, alegando que o adolescente estaria com eles e que seria necessário o depósito do valor de R$ 2 mil para que ele fosse libertado.
Para comprovar o sequestro, a quadrilha apresentou uma foto falsa, com as mesmas características da vítima, aumentando ainda mais a confusão quanto a autoria delitiva.

Policial
STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão
Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.
Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.
Divergência
O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.
Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.
“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.
Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.
Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.
“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.
Defesa
No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.
-
Acidente4 dias ago
Comerciante morre afogada após ser arrastada por correnteza no Rio Araguaia, dizem bombeiros
-
Cidades4 dias ago
Onça ataca e mata homem em fazenda no Pantanal
-
Policial4 dias ago
Polícia Civil apreende grande quantidade de ecstasy e cocaína em Vila Rica
-
Agua Boa4 dias ago
PM flagra condutor sem habilitação e responsável pelo veículo n trânsito de Água Boa
-
GERAL4 dias ago
Funeral do papa Francisco será realizado sábado, anuncia Vaticano
-
Agronegócio4 dias ago
Força do Campo – Valor da produção agropecuária de MT em 2025 é estimada em quase R$ 200 bilhões
-
Cidades5 dias ago
Do funeral ao Conclave: quais são os próximos passos da Igreja Católica após a morte do papa Francisco
-
Policial6 dias ago
Empresário morre após avião agrícola cair em fazenda de MT
You must be logged in to post a comment Login