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PF prende 12 por desviar R$ 15,7 milhões em MT; advogados e servidor do TRE são alvos

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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação “Et Caterva” para desarticular uma organização criminosa especializada em aplicar fraudes no benefício social auxílio emergencial e em precatórios judiciais. A ação, que teve total apoio da Caixa Econômica Federal, contou com a participação de cerca de 300 policiais federais, que cumpriram, 12 mandados de prisão, 77 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e, ainda, nove medidas de suspensão do exercício da função pública.

Os mandados que foram expedidos pelo Juiz da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária de Cuiabá foram cumpridos nos Estado de Mato Grosso e em outros 11 estados da Federação. Inicialmente, as fraudes eram perpetradas buscando o recebimento indevido de precatórios judiciais, os quais, após os desvios orquestrados pela organização criminosa, eram destinados aos integrantes do esquema.

As ações resultaram no levantamento ilegal de mais de R$ 13 milhões em precatórios judiciais, além de mais de R$ 2,7 milhões em tentativas de saques em várias regiões do país. A investigação apontou que a organização criminosa cooptava servidores da instituição bancária, que forneciam informações sobre precatórios à disposição para saque.

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Também foi constatada a participação de servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso. O grupo investigado é composto por um número significativo de pessoas, dentre elas advogados e funcionários públicos.

O esquema criminoso se dava com a confecção de documentos falsos, os quais eram forjados com os dados dos beneficiários dos precatórios e as fotografias dos estelionatários, os quais se dirigiam ao banco para realizar os saques. Uma vez efetuado o levantamento do precatório, o montante era pulverizado em diversas contas, com o intuito de ocultar a origem ilícita.

Após a interrupção temporária do pagamento de precatórios pela Caixa em 2020, a organização criminosa passou a cometer fraudes em detrimento de parcelas do Auxílio Emergencial.

SAQUES

Restaram efetuados aproximadamente 1570 saques de benefícios, entre os meses de abril de 2020 e março de 2021, resultando em um prejuízo superior a R$ 1,3 milhão. O nome da Operação, “Et Caterva” se trata de expressão em latim, utilizada de forma pejorativa, que denota a ideia de um grupo de comparsas, visto que a investigação identificou um grupo de pessoas que se uniram no propósito de cometer os delitos hoje desarticulados.

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A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia causada pelo Coronavirus, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados. Durante a operação de hoje, a PF apreendeu dinheiro em malas, documentos de pessoas e ainda “invadiu” uma loja de roupas em Cuiabá.

Olho no Araguaia/Folha Max

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Jovem é morto durante ‘salve’ em MT; crânio foi rachado

Populares que passavam pela avenida principal encontraram o corpo caído na calçada.

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 / Gazeta Digital

Corpo de um jovem de 19 anos foi encontrado morto, na manhã desta sexta-feira (24), na avenida principal do bairro Tessele Júnior, em Lucas do Rio Verde (MT). Vítima estava com o crânio rachado após ser vítima de um ‘salve’.

De acordo com as informações repassadas ao Gazeta Digital, vítima é M.S.M., natural de Curaçá. Ele foi sequestrado da casa do tio, no mesmo bairro, por volta das 21h de quinta-feira (23), por ao menos 3 homens.

Depois disso, ele não foi mais visto. Já na manhã desta sexta, populares que passavam pela avenida principal encontraram o corpo caído na calçada, com ferimentos no corpo e o crânio rachado.

Morte foi confirmada no local, isolado para os trabalhos da Perícia Oficial e Polícia Civil. O tio do jovem, assim que ficou sabendo da existência do corpo, foi até a avenida e confirmou a identidade da vítima, sendo reconhecida também pelo relógio que usava.

Ao que tudo indica, M. foi alvo de um ‘salve’ em um ponto do bairro, mas teve o corpo deixado na avenida. Agora, a polícia segue na investigação do caso.

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