POLICIAL
PM prende suspeitos com meia tonelada de defensivos agrícolas e R$ 13 mil em Sinop
Neste domingo(20) policiais militares prenderam dois homens com 500 quilos de defensivos agrícolas contrabandeados, em Sinop. Com os suspeitos, a Polícia Militar apreendeu dois veículos, rádios comunicadores, e R$ 13 mil em cheques. O produto irregular teria saído de Cuiabá para ser entregue no município neste fim de semana.
Por volta das 11 horas, policiais militares receberam informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que os veículos S10 e Fiat Strada que estavam transportando produtos ilícitos vindos de Cuiabá. Diante da denúncia, a equipe da Polícia Militar montou uma barreira policial na rodovia de acesso à cidade de Ipiranga do Norte.
Os dois veículos foram visualizados e abordados pela PM nas proximidades do aeroporto de Sinop. No momento da checagem, o motorista do carro Fiat Strada e da camionete S10 demostraram nervosismo e repostas desconexas.
Durante minuciosa dos dois veículos, os policiais militares encontraram na camionete 23 sacos grande de Benzoato; total de 500 quilos do defensivo agrícola, carga avaliada em aproximadamente R$ 500 mil . O motorista do veículo não tinha nota fiscal do produto.
O motorista do veículo Fiat Strada relatou à PM que foi contratado pelo condutor da camionete para fazer o serviço de ‘ batedor ’ de Cuiabá até Sinop por R$ 1,5 mil. O batedor no crime vai na frente de um veículo que transporta algum produto ilícito para avisar o condutor sobre possíveis barreiras e fiscalizações policiais no trajeto. Com os suspeitos, a PM apreendeu rádios comunicadores e R$ 13 mil em cheques.
O condutor da camionete S10 relatou aos policiais que receberia R$ 10 mil para realizar o transporte do produto ilegal até Sinop, para evitar abordagem policial, a dupla disse que pegou caminhos alternativos passando pela região de Diamantino, São José do Rio Claro e Ipiranga do Norte.
O motorista da S10 já tem passagem pela polícia por crime de contrabando, ele foi preso no ano de 2017 com roupas contrabandeadas da Bolívia. Os dois homens foram presos e os sacos com os defensivos agrícolas contrabandeados foram apreendidos.
A ocorrência foi entregue à Delegacia de Polícia Judiciária Civil.

Policial
STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão
Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.
Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.
Divergência
O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.
Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.
“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.
Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.
Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.
“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.
Defesa
No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.
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