Policial
Polícia Civil usará protocolo internacional para alertar desaparecimentos de crianças e adolescentes em situação de risco

A Polícia Civil de Mato Grosso aderiu ao protocolo Amber Alerts, sistema adotado pelo Ministério da Justiça no Brasil para auxiliar na divulgação em redes sociais sobre desaparecimentos ou sequestros de crianças ou adolescentes em situações de risco.
O sistema de alertas dispara publicações nas plataformas da Meta, que incluem o Facebook e Instagram, para anunciar a descrição da criança sequestrada ou desaparecida e informações sobre suspeitos de envolvimento no crime. O alerta é publicado no raio de até 160 quilômetros do local onde a vítima foi vista pela última vez.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública aderiu ao Termo de Cooperação com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para que a Polícia Civil possa usar o sistema Amber, que no Brasil é gerido pelo órgão federal.
Em Mato Grosso, o serviço é coordenado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que tem o Núcleo de Pessoas Desaparecidas e dá suporte às delegacias do interior na apuração sobre o desaparecimento de pessoas. No caso do protocolo Amber, o alerta é direcionado para a divulgação sobre o sumiço de menores de idade em situação suspeita e que possa colocar em risco a integridade física da vítima.
A mensagem de desaparecimento ficará disponível por até 24 horas nas redes sociais, com telefones de contato da Polícia Civil para envio de informações sobre o possível paradeiro da vítima.
O delegado titular da DHPP, Rodrigo Azem, explica que as informações sobre a criança ou adolescente desaparecido em circunstâncias que apontam risco são enviadas ao Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Senasp, que envia o alerta à empresa proprietária do Instagram e Facebook.
As Delegacias Regionais da Polícia Civil no interior do Estado receberam instruções nesta semana sobre o funcionamento do Amber Alert, que será divulgado a todas as delegacias de Mato Grosso.
Para o delegado Roberto Amorim, do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, o alerta é uma ferramenta importante para auxiliar na apuração sobre menores de idade que estejam em possível risco e tem um alcance maior na divulgação.
Ministério da Justiça
No Brasil, o Amber Alert é gerido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que se tornou signatário do serviço em 2023 após um acordo de cooperação com a empresa Meta.
A cooperação estabelece que as Polícias Civis dos estados, após identificar que o caso se enquadra nos requisitos do Amber Alerts – crianças e adolescentes vítimas desaparecidas e com iminente risco de lesão corporal – repassa as informações ao Ciberlab do Ministério da Justiça, que comunica a empresa Meta. Caso a vítima seja localizada, o alerta será removido. Em caso de novas informações sobre a mesma vítima, o protocolo do alerta pode ser acionado mais de uma vez.
O Brasil foi o 33º país a aderir ao Amber para localizar crianças e adolescentes desaparecidos.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Policial
Líder religioso é preso suspeito de estuprar 03 crianças
Segundo delegada, vítimas foram abusadas por até três anos. Casos foram descobertos após a denúncia da mãe de duas meninas.

/ G1 – GO
Um líder religioso de 61 anos anos foi preso suspeito de estuprar três crianças em Pontalina, na região sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o caso começou a ser investigado após a mãe de duas vítimas comparecer à delegacia e denunciar que o homem se aproveitou da fé da família para cometer os abusos contra suas filhas, que eram crianças na época.
Ainda de acordo com a PC, após a primeira denúncia, outra vítima se apresentou e relatou ter sido abusada sexualmente com a mesma abordagem. Além da prática sexual, o homem é suspeito de manipular e perseguir as meninas para que não denunciassem o ocorrido. Com o avanço das investigações, a prisão preventiva foi decretada.
O líder religioso foi preso na quinta-feira (6). Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio. O nome dele não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
Em entrevista ao g1, a delegada Tereza Nabarro informou que cada menina foi estuprada pelo período de dois a três anos. Segundo a investigação, uma delas foi estuprada entre os 11 e 13 anos e atualmente tem 18. Outra vítima tem 12 anos e os abusos iniciaram aos 5 e duraram até os 7anos. A última tem 18 anos, mas denunciou ter sido abusada entre os 5 e 8 anos de idade.
“Encerrou faz 6 anos, mas ele perseguia uma das vitimas até ano passado. Além de continuar se aproximando de outras crianças da igreja”, destacou a delegada.
Antes de ser preso, o suspeito foi afastado do cargo que exercia enquanto líder religioso, devido aos relatos de abuso. Tereza Nabarro ressaltou que a denúncia é uma obrigação legal em casos de estupro contra menores, sob pena de cometer crime.
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