USURPAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA DA UNIÃO
PRF apreende mulher transportando quase um quilo de ouro
O minério estava escondido em um pote de condicionador

Na tarde do dia 28 por volta das 13 horas e 30 minutos, a equipe da PRF realizava abordagens no km 211 da BR 364, em Rondonópolis/MT, quando foi dada ordem de parada a um ônibus, que fazia a linha Aripuanã/MT X Brasília/DF.
Foi identificada em seu interior, uma passageira, de 38 anos, aparentando muito nervosismo.
Em conversa, ela relatou que tinha ouro embalado em saco plástico escondido dentro de um pote de condicionador na sua bagagem, destacando que pegou o minério (960 gramas) em Cacoal/RO e que iria levá-lo até Goiânia/GO, onde receberia uma quantia pelo transporte.
Dessa forma, ela foi detida, por ter, a princípio, cometido o delito de usurpação de bem ou matéria-prima da União e executar lavra ou extração de recursos minerais sem autorização, sendo encaminhada à Polícia Federal da cidade.

Policial
STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão
Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.
Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.
Divergência
O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.
Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.
“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.
Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.
Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.
“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.
Defesa
No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.
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