Policial
Regional de Água Boa – Polícia Civil cumpre mandados judiciais contra organização criminosa que atua na região.

As investigações reuniram provas que resultaram na identificação de uma complexa rede criminosa atuante dentro e fora de unidades prisionais do estado de Mato Grosso.
Vinte e quatro mandados judiciais com alvo em uma organização criminosa atuante na região leste do estado são cumpridos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (04.03), na operação “Number One”, deflagrada pela Delegacia Regional de Água Boa com base em investigações da Delegacia de Canarana.
Dentre as ordens judiciais, 16 mandados são de prisão e oito de busca e apreensão domiciliar (cinco expedidos pela 7ª Vara Criminal de Água Boa e três expedidos pelo Judiciário de Canarana). Parte dos mandados são cumpridos em unidades prisionais de Água Boa, Barra do Garças e Cuiabá.
Segundo o delegado regional de Água Boa e coordenador dos trabalhos, Valmon Pereira da Silva, a operação possui objetos prioritários como coibir a ramificação e permanência da facção na região, responsabilizar os criminosos por atos de violência perpetrados principalmente nas modalidades de tráfico de drogas, roubo e extorsão, prevenção e repressão a investidas contra membros das Forças de Segurança.
“Além de desarticular a atuação da facção, a operação tem o objetivo de apreender armas, munições, drogas e produtos oriundos de furtos, que são objetos das buscas, devolvendo a tranquilidade à sociedade já que, os integrantes do grupo criminoso tem agido de forma intimidatória para marcar território”, disse Valmon.
Investigação
O trabalho investigativo conduzido pelo delegado de Canarana, Deuel Santana, iniciou em 2019, reunindo provas que resultaram na identificação de uma complexa rede criminosa atuante dentro e fora de unidades prisionais do estado de Mato Grosso. De acordo com as investigações, os integrantes do grupo criminoso, mesmo detidos do em unidades prisionais, ordenam crimes e participam diretamente de suas execuções.
“Durante as investigações, ficou demonstrado que apesar dos esforços empreendidos pelo aparelho estatal, celulares continuam chegando aos reeducandos que, usam a tecnologia em favor do crime. Mesmos presos, os criminosos transmitem ordens aos comparsas que estão fora em funções designadas pelos líderes. A forma violenta de agir contra aqueles que contrariam os propósitos do grupo foi outro fator característico constatado durante o trabalho investigativo”, disse o delegado.
No volumoso caderno investigativo há provas testemunhais, vídeos de crimes sendo praticados, diálogos com conteúdos que demonstram uma escala piramidal com funções específicas e uma clara demonstração do grupo em monopolizar o comércio de drogas no estado de Mato Grosso.
Ficou demonstrado ainda o propósito de crescer numericamente do grupo criminoso com admissão (batismo) inclusive de adolescentes. O grupo busca firmar-se como poder paralelo tentando instituir “proteção” a comerciantes mediante cobrança de taxas – fato denunciado por um empresário e confirmado pelas investigações.
Efetivo empregado
Cerca de 50 Policiais Civis atuam no cumprimento dos mandados em diferentes cidades do estado de forma articulada. Além do efetivo da Regional, que contou com policiais de Água Boa, Nova Xavantina, Querência, Ribeirão Cascalheira e Canarana, houve a participação efetiva das Delegacias de Barra do Garças, Primavera do Leste e Cuiabá.
Nome da operação
O nome da operação “Number One” foi escolhido pelo fato do inquérito instaurado na Delegacia de Canarana ser o primeiro procedimento da unidade no ano de 2019, quando iniciaram as investigações que desencadearam a referida operação.
Além disso, o trabalho investigativo chegou ao integrante do grupo tido na facção como número 01 na hierarquia do crime na região. O suspeito encontra-se preso em Cuiabá e é um dos alvos com mandado de prisão cumprido nesta quinta-feira.
Camila Molina – Polícia Civil MT – Agua Boa News

Policial
Delegada explica que há indícios de abuso sexual nas 2 bebês indígenas mortas em Barra do Garças; VEJA VÍDEO
As bebês de 1 ano e outra de 10 meses morreram ao buscarem atendimento médico.


A morte de duas bebezinhas indígenas está sendo apurada pela Polícia Civil de Barra do Garças após tomar conhecimento da morte de uma bebê de 1 ano que ocorreu no dia 2 de fevereiro e outro caso, agora recente, dia 12 de março, contra outra bebê de 10 meses.
Os casos estão sendo acompanhados pela delegacia Luciana Cana verde que falou com a imprensa nesta sexta-feira (14/3). Luciana explicou que já recebeu o laudo do primeiro caso, da bebê de 1 anos, e ficou confirmado que houve abuso sexual da bebezinha. “Agora vamos apurar quem comete esse crime”. Vale dizer que a família da bebê de 1 ano mora em Nova Xavantina e buscou hospital de Barra do Garças como apoio para tentar salvar a bebê que infelizmente faleceu.
Já o segundo caso que ocorreu na cidade de Pontal do Araguaia-MT, a polícia aguarda o laudo para confirmar o abuso sexual, todavia há indícios dessa situação. “Nos dois casos há indícios de abuso. O primeiro já confirmado com laudo e agora esperamos deste caso mais recente”, explicou a delegada Luciana.
A delegada disse que os dois casos são gravíssimos e fogem aos costumes do povo indígena de desrespeitar crianças e bebês. “O Ministério Público Federal já nos pediu cópia dos inquéritos para acompanharem de perto essa investigação”, frisou a delegada.
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