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Vereador atira o celular pela janela ao notar chegada da PF

A ação investiga a compra de votos nas eleições passadas e também teve como alvo o vereador Adilsinho (Republicanos). Ele confirmou ter sido alvo da operação e afirmou que entregou seu celular voluntariamente aos agentes.

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O vereador por Várzea Grande, Feitoza (PSB), ao ouvir os agentes gritarem Polícia Federal, jogou seu celular pela janela na tentativa de impedir que fosse apreendido. Ele foi alvo da Operação Escambo Eleitoral, deflagrada na terça-feira (11) por determinação do Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Apesar da tentativa, os policiais localizaram o aparelho e o encaminharam para perícia técnica. Feitoza foi conduzido à sede da PF, na Avenida do CPA, em Cuiabá, para prestar esclarecimentos, e liberado em seguida.

A ação investiga a compra de votos nas eleições passadas e também teve como alvo o vereador Adilsinho (Republicanos). Ele confirmou ter sido alvo da operação e afirmou que entregou seu celular voluntariamente aos agentes.

Segundo a Polícia Federal, a investigação começou em 6 de outubro de 2024, quando dois homens foram presos em flagrante por compra de votos. Com eles, foram encontrados santinhos de Feitoza e Adilsinho, o que levantou suspeitas sobre o esquema.

Após ser liberado, Feitoza compareceu à sessão da Câmara e discursou por quase 20 minutos. Ao ser questionado por jornalistas, tentou minimizar o ocorrido. Em entrevista ao jornal A Gazeta, afirmou desconhecer a operação e disser ser perseguido. Eu sou um político. Foi um mandado de busca e apreensão. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea Grande. Negou que seu celular tenha sido levado pela PF: Fui à PF porque quis. Ninguém levou meu celular, contudo o aparelho já está sendo periciado pelas autoridades.

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Já o vereador Adilsinho, por sua vez, teve um comportamento diferente. Ele relatou que recebeu os policiais em casa, onde estava com a esposa e as filhas. “Recebi os agentes, estava com minha família, e graças a Deus foi tudo bem. Levaram só meu celular”.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação apontou que dois vereadores foram beneficiados com a compra de votos. “Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos”, diz.

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STF condena mulher que pichou estátua no dia 08 de janeiro a 14 anos de prisão

Débora foi condenada por cinco crimes, inclusive golpe de estado

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta sexta-feira (25) a 14 anos de prisão a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e de pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.

A condenação a 14 anos por cinco crimes foi obtida pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação a 11 anos, e Luiz Fux aplicou pena de um ano e seis meses de prisão.

Com o fim do julgamento, a cabelereira está condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.

Após a publicação da decisão, a defesa de Débora poderá recorrer da decisão. Ela está em prisão domiciliar.

Divergência

O julgamento foi suspenso no mês passado por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que devolveu o caso para julgamento.

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Na manifestação proferida hoje, Fux votou pela condenação a um ano e seis meses de prisão somente pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. O ministro absolveu a acusada dos crimes contra a democracia.

“O que se colhe dos autos é a prova única de que a ré esteve em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023 e que confessadamente escreveu os dizeres “Perdeu, Mané” na estátua já referida”, justificou o ministro.

Após o voto de Fux, Moraes publicou um adendo ao seu voto para reafirmar que ela participou dos atos golpistas e também deve ser condenada pelos crimes contra democracia, não só pela depredação.

Segundo Alexandre de Moraes, Débora confessou que saiu do interior de São Paulo, veio para Brasília e ficou acampada em frente do quartel do Exército para participar dos atos golpistas.

“Débora Rodrigues dos Santos buscava, em claro atentado à democracia e ao estado de direito, a realização de um golpe de Estado com decretação de intervenção das Forças Armadas”, afirmou o ministro.

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Defesa

No início do julgamento, os advogados afirmaram que receberam o voto do ministro Alexandre com “profunda consternação”. Segundo a defesa, o voto pela condenação a 14 anos de prisão é um “marco vergonhoso na história do Judiciário brasileiro”.

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