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Após alta, Barranco agradece orações e narra reabilitação até para comer e andar; VEJA VÍDEO

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Após receber alta hospitalar nesta quarta (5), deputado estadual Valdir Barranco (PT) publicou um vídeo nas redes sociais para agradecer pelas orações dos amigos e familiares durante os 80 dias em que ele esteve internado. O parlamentar explicou que está em processo de readaptação e restabelecimento e ainda precisa de um tempo para conseguir desenvolver atividades consideradas básicas, como comer e andar.

“Eu ainda precisou de um período de readaptação, de fisioterapia. Aqui no hospital eu fiz um pouco. Boa parte das pessoas não sabe, mas quem fica intubado fica completamente imobilizado. Eu acordei sem mexer nem um dedo. É um período muito difícil”, disse.

Veja vídeo

“Agora estou aprendendo novamente a comer, me vestir, escovar os dentes, a andar. É muito difícil nos primeiros dias e precisa de um tempo ainda para recuperar completamente os pulmões para poder voltar à vida normal, mas voltando para casa tudo já vai ficando melhor”, complementou.

Barranco testou positivo para Covid-19 em 11 de fevereiro, junto de sua esposa Roseli Barranco. No dia 15, ele teve piora e precisou ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da capital.

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Roseli se recuperou antes do esposo. No dia 20, o deputado precisou ser intubado e foi transferido para São Paulo 2 dias depois. Ele ficou na unidade intensiva por 52 dias devido à infecção. Mas, nesta quarta, teve alta.

“Aos poucos vamos retomando ao trabalho, porque essa é a missão que Deus me reservou. Ele disse ‘não é a sua hora ainda, você vai voltar e vai fazer seu trabalho pelo povo mato-grossense”, disse. “Vou continuar a reabilitação em casa. Estou com saudade da comida de casa. Comida de hospital quem já ficou internado sabe como é. Então estou com muita saúde e tudo isso vai me ajudar”.

Olho no Araguaia/Rd News

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Sem Surpresas – STF torna réus Bolsonaro e aliados por ‘golpe’, em decisão unânime

Relator conclui haver indícios mínimos e razoáveis de autoria de crimes apontados pela PGR contra ex-presidente, e sete ex-ministros e militares

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira (26), tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mais sete ex-ministros e militares de seu governo e instaurar uma ação penal contra estes acusados de crimes em suposta tentativa de golpe de Estado contra a eleição do presidente Lula (PT). Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator Alexandre Moraes.

Moraes convenceu os ministros que há indícios mínimos e razoáveis de autoria de crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro; o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem (PL-RJ); o almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid; 0 general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

O relator exibiu exibiu vídeos com atos de violência cometidos antes e durante os ataques aos Três Poderes da República, no 8 de Janeiro de 2023, ao votar como relator do caso, pelo recebimento da denúncia na Primeira Turma do Supremo.

Moares defendeu que houve uma “tentativa de golpe violentíssimo”, com a materialização dos crimes mediante violência ou grave ameaça, ao exibir vídeo de cinco minutos com ataques no dia da diplomação de Lula, com carros e ônibus incendiados em Brasília, em 12 de dezembro de 2022; a tentativa de explodir um caminhão tanque na véspera do natal daquele ano; e a destruição das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, no 8 de Janeiro.
Ministro Luiz Fux ponderou sobre dosimetria de penas em julgamentos do 8 de Janeiro e Flávio Dino acatou voto de Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)
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Dino ressaltou em seu voto que as sustentações orais das defesas não negaram a tentativa de golpe, e confirmaram ter havido “grave ameaça”. Afirmou que houve várias apreensões de armas entre manifestantes. Além de citar o filme “Ainda Estou Aqui” alertar para os danos permanentes de um regime ditatorial para a sociedade.

Fux também acompanhou a íntegra do voto de Moraes, mas fez uma ponderação a respeito da necessidade de haver “humildade judicial”, citando que vai revisar a pena de 14 anos de prisão proposta pelo relator para o caso da cabeleireira Débora Santos, que pichou com batom a estátua da Justiça no 8 de Janeiro. Fux, que pediu vista neste outro processo, justificou que achou a pena exacerbada.

A ministra Cármen Lúcia abriu seu voto alertando que ditadura mata e vive da morte de seres humanos que são perseguidos e torturados quando se opõem ao poder dominante autoritário. E concluiu que este quadro que culminou no 8 de Janeiro foi investigado, apurado, até aqui, com indícios que levam à denúncia que agora é aceita para iniciar as demais fases do processo legal, com direito de defesa e eventual condenação ou absolvição.

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Ela defendeu o avanço do processo contra o que chamou de “máquina de desmontar democracia”, que precisa ser interrompida para que não haja nova tentativa de golpe. “Felizmente o golpe não deu certo e temos o Supremo atuando no Brasil”, concluiu a ministra.

Último a votar, Zanin reforçou que há, sim, uma série de elementos a amparar a denúncia analisada. “Longe de ser uma denúncia amparada exclusivamente em uma delação premiada. O que se tem aqui são diversos, documentos, vídeos, dispositivos. Enfim, diversos materiais que dão amparo àquilo que foi apresentado pela acusação. O ministro Alexandre de Moraes fez uma descrição detalhada da prova indiciária em relação aos indiciados. Se essa prova indiciária vai se confirmar ou não, é o que terá que ser feito e observado ao longo da instrução criminal”, disse o ministro presidente da Primeira Turma do Supremo.

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