Política
Bolsonaro cobra governadores a se posicionarem contra decisão
Ex-presidente não citou nomes, mas recado foi dirigido a gestores que disputam seu espólio.

/ UOL
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou nesta quarta-feira (14) governadores de direita um posicionamento contra a sua inelegibilidade, pedindo que questionem publicamente os motivos das decisões tomadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Não é estratégia política, vou até o último segundo. Michel Temer até entrou nessa questão… É direito do Michel Temer, ninguém que entrou na politica esquece… Mas gostaria, não posso obrigar, que os governadores falassem: ‘Bolsonaro está inelegível por quê? Essas acusações valem?”, afirmou em entrevista ao UOL.
A fala ocorre em meio a incômodo de bolsonaristas com declaração do ex-presidente Michel Temer (MDB) sobre união de candidatos de centro-direita em 2026, sem menção a Bolsonaro nem à ex-primeira-dama Michelle.
Temer disse ao programa Canal Livre, da Band, que teve conversas com alguns governadores e que eles estão muito dispostos.
Bolsonaro evitou citar nomes, mas os governadores que disputam o seu espólio eleitoral são Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ratinho Jr (PSD), do Paraná.
“Costumo dizer, eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como law fare. Romênia, França, Estados Unidos… É para tirar de combate”, afirmou em outro momento.
Em entrevista à Folha de S.Paulo em abril, ele disse que registrará candidatura no TSE em 2026 e rejeita paralelo com 2018: “Me compara com Lula não, por favor”.
Bolsonaro foi declarado inelegível em 2023 pelo TSE por oito anos, em ação julgada teve como foco a reunião em julho do ano passado com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
Ele disse ainda que, para ele, o plano B é Bolsonaro. Elogiou outros governadores que disputam o seu espólio eleitoral na direita, como Ronaldo Caiado (Goiás), mas sem reconhecer nenhum deles como sucessor.
“Eu vou até o último momento buscar pela minha possibilidade de disputar a eleição”, disse.

Política
Wellington Fagundes pede urgência na votação de projeto que barra aumento do IOF imposto por Lula
As assinaturas já foram colhidas e senador cobra celeridade para evitar que medida siga penalizando quem mais precisa.

/ Assessoria
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou requerimento de urgência com assinaturas já colhidas de vários senadores para acelerar a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que susta os efeitos do decreto editado pelo presidente Lula, que impõe novas regras e amplia a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro).
Publicada em 11 de junho, a norma é a terceira investida da Presidência da República para aumentar a arrecadação via decreto, sem passar pelo Congresso Nacional.
“Essa medida precisa ser barrada com urgência. O povo está sendo penalizado silenciosamente com mais imposto, sem debate, sem transparência e sem aprovação do Parlamento. O Congresso não pode cruzar os braços diante desse atropelo”, afirmou o senador ao justificar o pedido.
Fagundes já havia protocolado o PDL que cancela os efeitos do decreto, apontando que o aumento do IOF por ato unilateral do Executivo fere o princípio da legalidade tributária e representa abuso de poder. Segundo o parlamentar, as mudanças impactam diretamente operações de crédito para empresas, transações de câmbio e até aportes em seguros de vida — setores sensíveis para a população e para o setor produtivo.
“Estão transformando o IOF numa máquina de arrecadação. Isso é um desvio de finalidade e uma afronta ao papel do Congresso. Governar por decreto não pode virar regra — ainda mais quando mexe no bolso dos brasileiros”, completou.
Com o requerimento de urgência já assinado, o PDL poderá ser incluído diretamente na pauta do Plenário do Senado, sem necessidade de passar previamente pelas comissões temáticas. O objetivo do senador é impedir que o decreto siga em vigor por tempo indefinido, encarecendo o crédito e afetando quem mais depende dele: trabalhadores, pequenos empreendedores e produtores rurais.
Wellington é, até o momento, o único senador de Mato Grosso a apresentar reação legislativa à série de decretos do governo Lula que aumentam o IOF. Caso o PDL seja aprovado, as novas regras deixam de valer, e o imposto volta a ser cobrado nos moldes anteriores — freando o avanço de impostos via canetada.
-
Agua Boa7 dias ago
Faleceu em Água Boa o pioneiro Ângelo Zandona
-
Agua Boa7 dias ago
Três são detidos por disparo de arma de fogo em evento em Água Boa
-
Cidades6 dias ago
Ação de saúde realiza pesagem e acompanhamento nutricional em aldeias indígenas de Nova Nazaré
-
Agua Boa7 dias ago
Legislativo de Água Boa realiza Sessão Ordinária com projetos do executivo sendo aprovados
-
Policial6 dias ago
Polícia Militar prende quatro homens e apreende arma e munições durante evento em Água Boa
-
Agua Boa7 dias ago
Produtores rurais de Água Boa discutem mobilização no setor, frente ao cenário negativo do Agronegócio
-
Política6 dias ago
Deputado defende novos atrativos turísticos para Barra do Garças
-
Cidades6 dias ago
Sicredi Araxingu: abertura de conta e associação fácil e rápida pelo aplicativo Sicredi X