Política
Lula veta lei que aumenta bancada federal de Mato Grosso e amplia vagas na AL
A eventual derrubada do veto é considerada improvável por líderes partidários do Congresso Nacional.
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O presidente da República Lula (PT) vetou integralmente, nesta quarta-feira (16), o projeto de lei que aumentava de 513 para 531 o número de deputados federais. A decisão foi publicada o Diário Oficial da União desta quinta-feira (17).
Pela proposta vetada, a bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados, que é formada por oito deputados federais, contaria com 10 integrantes a partir da legislatura que inicia em 2027. Como impacto da mudança, a Assembleia Legislativa teria 30 deputados estaduais.
Os senadores por Mato Grosso Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL) votaram contra o aumento. Apesar de não ter o voto computado no placar final, a senadora Margareth Buzetti (PSD) já havia se manifestado contrária ao projeto horas antes da votação.
Da bancada mato-grossense na Câmara dos Deputados, somente os deputados federais Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB, votaram a favor. Já Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL), Gisela Simona (União Brasil), José Medeiros (PL) e Nelson Barbudo (PL) foram contrários.
Na justificativa do veto, Lula argumentou que a proposta “não observou os princípios da eficiência e da responsabilidade fiscal” e que a ampliação geraria aumento de despesas com impacto no orçamento público.
A proposta havia sido aprovada pelo Congresso como forma de cumprir uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a redistribuição das cadeiras da Câmara com base nos dados do Censo Demográfico de 2022. A Constituição determina que a representação por estado seja proporcional à população — com o mínimo de 8 e o máximo de 70 deputados.
Para não reduzir o número de representantes de nenhum estado, o Congresso optou por ampliar o total de vagas. O texto, porém, gerou forte repercussão negativa e foi alvo de críticas por parte da opinião pública. Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta, 85% dos brasileiros são contra o aumento no número de deputados.
Com o veto, a responsabilidade pela redistribuição das cadeiras na Câmara passa à Justiça Eleitoral, como previsto pela decisão do STF. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá fazer a nova divisão respeitando os limites constitucionais, sem alterar o número total de parlamentares.
A eventual derrubada do veto é considerada improvável por líderes partidários. Apesar de o texto ter obtido 270 votos na Câmara e 41 no Senado, o placar apertado e a repercussão negativa reduziram o apetite político por uma nova votação.
Além disso, o próprio presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), teve que abrir mão da presidência da sessão para votar e garantir o quórum mínimo no Senado — o que não poderá se repetir em uma eventual votação de veto.
Política
Mendes detona Eduardo Bolsonaro após ataques a Tarcísio: “Enlouqueceu, está falando merda lá nos Estados Unidos” VIDEO
Questionado sobre os ataques de Eduardo a Tarcídio em vídeo publicado no YouTube, Mauro respondeu que o deputado estaria fora da realidade.
/ O Repórter
O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (União) criticou duramente, hoje (7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), chamando-o de “louco”, após o parlamentar voltar a atacar o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo Mauro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro tem cometido uma série de equívocos políticos e “falando merda” enquanto vive nos Estados Unidos. O governador cita, inclusive, a postura de Eduardo durante o episódio do “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As críticas de Mauro ocorreram depois que o filho de Jair, em vídeo publicado no YouTube, classificou Tarcísio como o “candidato do sistema” e o “cara que Alexandre de Moraes gostaria que fosse eleito” na disputa presidencial de 2026.
Questionado sobre os ataques de Eduardo, Mauro respondeu que o deputado estaria fora da realidade.
“O Eduardo Bolsonaro enlouqueceu. Está louco, está falando bobagem, abobrinha. Está lá nos Estados Unidos, longe da realidade. Fez uma lambança gigante quando defendeu o tarifaço do Trump, foi um grande equívoco e está cometendo outro agora. Ele está perdendo tempo de ficar calado.”
Apesar das duras críticas, o governador fez questão de reafirmar o respeito que mantém pelo ex-presidente.
“Eu respeito muito o presidente Bolsonaro. Tenho grande admiração por ele, acredito que está sendo injustiçado. Agora, o filho dele está falando merda lá nos Estados Unidos.”
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