Política
Morte de presidente uruguaio pode alterar agenda de Lula em MT
A visita de Lula é aguardada para o lançamento do Programa Solo Vivo e entrega de máquinas agrícolas neste sábado em Mato Grosso.

/ GD
A morte do ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, nesta terça-feira (13) aos 89 anos, pode acarretar em alterações na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o que diz o deputado estadual Valdir Barranco (PT). Grande amigo do uruguaio, Lula deve comparecer ao velório de Mujica, nesta quarta-feira (14), o que acabou alterando alguns de seus compromissos e pode respingar na visita que o presidente havia programado para Mato Grosso neste sábado (17).
“Infelizmente, tivemos uma perda muito difícil para toda a humanidade do nosso companheiro, camarada, Pepe Mujica, e como todos sabem o presidente Lula, é muito amigo do Pepe. Ele já externalizou que vai ao velório. Não sei se isso poderá influenciar. Como é no sábado, eu acredito que não. Na sexta ele já tinha outra agenda, inclusive a nossa, que era para 16, ficou para 17. Então essa do dia 16 pode ficar prejudicada. Eu acredito que a de sábado não. Vamos aguardar, nós vamos ter o retorno”, disse em coletiva à imprensa nesta quarta.
Presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, Barranco informou que deve participar também da comitiva junto do ministro Carlos Fávaro (PSD) e membros de movimentos sociais e da luta pela agricultura familiar na vinda de Lula. Ele adiantou que deseja que o presidente faça visita às obras do Hospital Júlio Muller, no intuito de trazer recursos para a sua conclusão e também de equipamentos de alto custo que serão demandados para as instalações hospitalares.
“Vamos também falar com o ministro Padilha, é importante, mas mais importante é ‘chorar’ um pouquinho para o presidente Lula, porque ele tem bastante sensibilidade e acho que vai poder destinar um recurso que atenda essa necessidade”, acrescentou.
A visita de Lula é aguardada para o lançamento do Programa Solo Vivo e entrega de máquinas agrícolas neste sábado (17) em Mato Grosso. Conforme divulgado pela assessoria do ministro Fávaro, o evento terá início às 10h da manhã e será no assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde (131 km ao sul de Cuiabá).
Há pouco mais de um mês o presidente esteve no estado para encontro com liderança indígena Cacique Raoni e lançamento de um novo campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no município de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá).
Idealizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o programa Solo Vivo conta com a parceria do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Mato Grosso (Fetagri-MT) e visa a recuperação de solo degradado para aumentar a produtividade e competitividade dos agricultores familiares, reduzindo as desigualdades entre os grandes produtores.

Política
Wellington Fagundes pede urgência na votação de projeto que barra aumento do IOF imposto por Lula
As assinaturas já foram colhidas e senador cobra celeridade para evitar que medida siga penalizando quem mais precisa.

/ Assessoria
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou requerimento de urgência com assinaturas já colhidas de vários senadores para acelerar a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que susta os efeitos do decreto editado pelo presidente Lula, que impõe novas regras e amplia a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro).
Publicada em 11 de junho, a norma é a terceira investida da Presidência da República para aumentar a arrecadação via decreto, sem passar pelo Congresso Nacional.
“Essa medida precisa ser barrada com urgência. O povo está sendo penalizado silenciosamente com mais imposto, sem debate, sem transparência e sem aprovação do Parlamento. O Congresso não pode cruzar os braços diante desse atropelo”, afirmou o senador ao justificar o pedido.
Fagundes já havia protocolado o PDL que cancela os efeitos do decreto, apontando que o aumento do IOF por ato unilateral do Executivo fere o princípio da legalidade tributária e representa abuso de poder. Segundo o parlamentar, as mudanças impactam diretamente operações de crédito para empresas, transações de câmbio e até aportes em seguros de vida — setores sensíveis para a população e para o setor produtivo.
“Estão transformando o IOF numa máquina de arrecadação. Isso é um desvio de finalidade e uma afronta ao papel do Congresso. Governar por decreto não pode virar regra — ainda mais quando mexe no bolso dos brasileiros”, completou.
Com o requerimento de urgência já assinado, o PDL poderá ser incluído diretamente na pauta do Plenário do Senado, sem necessidade de passar previamente pelas comissões temáticas. O objetivo do senador é impedir que o decreto siga em vigor por tempo indefinido, encarecendo o crédito e afetando quem mais depende dele: trabalhadores, pequenos empreendedores e produtores rurais.
Wellington é, até o momento, o único senador de Mato Grosso a apresentar reação legislativa à série de decretos do governo Lula que aumentam o IOF. Caso o PDL seja aprovado, as novas regras deixam de valer, e o imposto volta a ser cobrado nos moldes anteriores — freando o avanço de impostos via canetada.
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