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PLANEJAMENTO ELEITORAL

PSD descarta majoritária e quer recuperar espaço perdido na AL

Partido teve 5 parlamentares na legislatura passada e agora tem apenas Nininho

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Lideranças do PSD em Mato Grosso, sigla que já teve a maior bancada na Assembleia Legislativa, com cinco cadeiras, mas hoje só tem um representante na Casa, estão se movimentando para formar chapas para as eleições de 2022. A expectativa é tentar eleger pelo menos dois ou três deputados estaduais e apoiar a reeleição do governador Mauro Mendes (DEM).

Em 2020, o PSD conseguiu ocupar um importante espaço na bancada federal com a eleição do senador Carlos Fávaro, eleito no pleito suplementar de novembro para a vaga da senadora cassada, Selma Arruda (Podemos). Dessa forma, na disputa do próximo ano, a legenda não entrará na briga pela única cadeira de senador que estará em disputa, mas já tem seu preferido.

“Vamos ter uma chapa de deputado estadual, estamos trabalhando junto com o PP do deputado Neri Geller que é o nosso candidato a senador. E estamos trabalhando para a reeleição do governador Mauro Mendes”, comentou o deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, único sobrevivente do PSD no Legislativo Estadual.

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No pleito de 2014, a legenda elegeu 4 deputados e nos anos seguintes recebeu parlamentares de outras siglas e também perdeu a deputada Janaina Riva, que migrou para o MDB. Ainda assim, reunia cinco representantes em 2018: José Domingos, Pedro Satélite, Gilmar Fabris, Wagner Ramos e Nininho. Na disputa daquele ano, somente Nininho conseguiu se reeleger, pois Fabris foi barrado por ser ficha suja e seus mais de 22 mil votos permanecem congelados até hoje.

Agora, o partido, comandado pelo senador Carlos Fávaro pretende recuperar parte desse espaço que perdeu na última disputa. “Com certeza vamos trabalhar pra eleger de dois a três  deputados estaduais”, observa Nininho.

Em relação ao Senado, os representantes do PSD em conversas “isoladas” com líderes de outros partidos, começam costurar os apoios para os cargos majoritários, leia-se Governo do Estado e Senado. “Estamos trabalhando para viabilizar a candidatura do Neri ao Senado, mas o PP e o PSD estão alinhados na eleição do deputado Neri a senador e logicamente vamos trabalhar junto à bancada do Governo do Estado. Ele tem conversado com os demais partidos, com o MDB, tenho falado com o DEM, para estar construindo essa aliança”, diz Nininho.

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Folha Max

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Wellington Fagundes critica exigências da Caixa para liberação de emendas: “Governo dá com uma mão e tira com a outra”

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A recente imposição da Caixa Econômica Federal de condicionar a liberação de recursos de emendas parlamentares à aplicação em fundos de investimentos tem gerado insatisfação entre prefeitos e parlamentares. A medida, que coloca a gestão financeira dos municípios em situação delicada, foi criticada pelo senador Wellington Fagundes (PL/MT), reconhecido por sua postura municipalista.

O parlamentar destacou que a burocracia imposta pela Caixa compromete a autonomia dos gestores locais e aumenta os riscos financeiros: “É inaceitável que os prefeitos sejam obrigados a aplicar recursos públicos em fundos, assumindo os riscos de eventuais perdas. Isso vai contra a ideia de fortalecimento dos municípios. O governo dá com uma mão e tira com a outra”, ressaltou. 

O cenário ganha ainda mais complexidade com a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele determinou que, a partir de 2025, o dinheiro das emendas parlamentares somente seja liberado com a apresentação prévia de um plano de trabalho e em contas específicas, visando garantir maior transparência na aplicação dos recursos. Embora a medida tenha como objetivo melhorar a gestão pública, as novas exigências da Caixa contrariam o espírito da decisão judicial.

Segundo Fagundes, a decisão do STF visa transparência, o que é legítimo e necessário. No entanto, a Caixa está indo além, impondo um modelo de aplicação que transfere riscos para os prefeitos e cria mais burocracia. “Isso não resolve o problema, só o agrava”, afirmou. 

O senador também questionou a obrigatoriedade de assinatura de um termo de adesão e ciência do risco, documento que transfere toda a responsabilidade para os gestores municipais:
“Ao invés de facilitar o uso das emendas para obras e serviços essenciais, a Caixa transforma os prefeitos em administradores de fundos de investimento, uma tarefa que não deveria ser imposta a eles. Os municípios precisam de recursos garantidos, não de burocracias ou incertezas”, criticou.

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Além disso, Fagundes apontou que as exigências colocam em risco projetos estratégicos para a população, especialmente em estados como Mato Grosso, onde as emendas parlamentares são fundamentais para o desenvolvimento de pequenas cidades. “A medida prejudica diretamente a população que depende desses recursos. Os prefeitos não podem ser penalizados por exigências que fogem à sua função principal, que é gerir recursos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Vamos cobrar mudanças para garantir que os municípios não sejam prejudicados”, concluiu o senador.

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