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ELEIÇÕES 2022

Senador nega temer enfrentar ministro de Bolsonaro em 2022

Wellington Fagundes elogiou curriculum de Tarcísio Gomes

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Após especulações sobre uma possível candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a uma vaga ao Senado por Mato Grosso em 2022, o senador Wellington Fagundes (PL), declara que o vê como uma das pessoas mais preparadas para a disputa. Todavia, diz estar preparado para enfrentá-lo nas urnas no próximo ano.

“O Cidinho lançou essa ideia e eu tenho o ministro Tarcísio como uma das pessoas mais preparadas do Brasil, um grande conhecedor da infraestrutura. Ele já vem de outros Governos e, por isso, ele conhece muito da infraestrutura”, disse Fagundes em entrevista ao Resumo do Dia.

O senador ainda comenta que qualquer um que tenha interesse em somar para trazer melhorias a Mato Grosso, é bem-vindo. “Nós estamos no centro do Brasil, somos um Estado de grande capacidade de produção, mas temos a dificuldade que é exatamente trazer os insumos básicos de longas distâncias e ainda exportar em longa distância e competir com os Estados Unidos. Então, tudo aquilo que puder vir para Mato Grosso para contribuir com o nosso desenvolvimento é bom”, comentou.

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Além disso, ele ressalta que não vê o ministro como uma “ameaça” e que a população é quem decide nas urnas. “A democracia é importante, a disputa de novas ideias, ideias diferentes possam ser apresentadas à população e o eleitor é quem decide. Eu já disputei muitas eleições e sempre falo o seguinte, quem ganha tem que trabalhar muito para exatamente responder ao voto de confiança da população. Quem perde tem que aprender e trabalhar mais ainda para conquistar a confiança da população. Então, quanto mais disputa tiver, com nomes de qualidade e pessoas competentes como é o caso do ministro Tarcísio, melhor. Eu acho melhor para Mato Grosso e para o Brasil”, explicou o senador.

Fagundes confirmou que deve concorrer a reeleição no próximo ano, mas que seu foco está na aprovação de um projeto que deve garantir vacinas contra a Covid-19 para a população brasileira. “Eu sempre tenho dito que nesse momento nós temos que buscar proteger a nossa população. Estamos chegando já em 500 mil mortos. Então, o meu trabalho é para conseguir aprovar para que a gente fabrique vacina no Brasil, porque a única solução é vacina e essa é a minha única obsessão, buscar a vacina para que esteja no braço de todo brasileiro. As eleições são ano que vem. Aí a gente vai discutir a questão partidária, as convenções, com quem serão esses entendimentos e claro é natural que eu seja candidato à reeleição, mas eu vou discutir isso ano que vem”, concluiu.

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Política

Sem Surpresas – STF torna réus Bolsonaro e aliados por ‘golpe’, em decisão unânime

Relator conclui haver indícios mínimos e razoáveis de autoria de crimes apontados pela PGR contra ex-presidente, e sete ex-ministros e militares

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta quarta-feira (26), tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mais sete ex-ministros e militares de seu governo e instaurar uma ação penal contra estes acusados de crimes em suposta tentativa de golpe de Estado contra a eleição do presidente Lula (PT). Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator Alexandre Moraes.

Moraes convenceu os ministros que há indícios mínimos e razoáveis de autoria de crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro; o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem (PL-RJ); o almirante e ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid; 0 general e ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

O relator exibiu exibiu vídeos com atos de violência cometidos antes e durante os ataques aos Três Poderes da República, no 8 de Janeiro de 2023, ao votar como relator do caso, pelo recebimento da denúncia na Primeira Turma do Supremo.

Moares defendeu que houve uma “tentativa de golpe violentíssimo”, com a materialização dos crimes mediante violência ou grave ameaça, ao exibir vídeo de cinco minutos com ataques no dia da diplomação de Lula, com carros e ônibus incendiados em Brasília, em 12 de dezembro de 2022; a tentativa de explodir um caminhão tanque na véspera do natal daquele ano; e a destruição das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, no 8 de Janeiro.
Ministro Luiz Fux ponderou sobre dosimetria de penas em julgamentos do 8 de Janeiro e Flávio Dino acatou voto de Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)
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Dino ressaltou em seu voto que as sustentações orais das defesas não negaram a tentativa de golpe, e confirmaram ter havido “grave ameaça”. Afirmou que houve várias apreensões de armas entre manifestantes. Além de citar o filme “Ainda Estou Aqui” alertar para os danos permanentes de um regime ditatorial para a sociedade.

Fux também acompanhou a íntegra do voto de Moraes, mas fez uma ponderação a respeito da necessidade de haver “humildade judicial”, citando que vai revisar a pena de 14 anos de prisão proposta pelo relator para o caso da cabeleireira Débora Santos, que pichou com batom a estátua da Justiça no 8 de Janeiro. Fux, que pediu vista neste outro processo, justificou que achou a pena exacerbada.

A ministra Cármen Lúcia abriu seu voto alertando que ditadura mata e vive da morte de seres humanos que são perseguidos e torturados quando se opõem ao poder dominante autoritário. E concluiu que este quadro que culminou no 8 de Janeiro foi investigado, apurado, até aqui, com indícios que levam à denúncia que agora é aceita para iniciar as demais fases do processo legal, com direito de defesa e eventual condenação ou absolvição.

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Ela defendeu o avanço do processo contra o que chamou de “máquina de desmontar democracia”, que precisa ser interrompida para que não haja nova tentativa de golpe. “Felizmente o golpe não deu certo e temos o Supremo atuando no Brasil”, concluiu a ministra.

Último a votar, Zanin reforçou que há, sim, uma série de elementos a amparar a denúncia analisada. “Longe de ser uma denúncia amparada exclusivamente em uma delação premiada. O que se tem aqui são diversos, documentos, vídeos, dispositivos. Enfim, diversos materiais que dão amparo àquilo que foi apresentado pela acusação. O ministro Alexandre de Moraes fez uma descrição detalhada da prova indiciária em relação aos indiciados. Se essa prova indiciária vai se confirmar ou não, é o que terá que ser feito e observado ao longo da instrução criminal”, disse o ministro presidente da Primeira Turma do Supremo.

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