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STJ reconhece prescrição e ex-deputado ganha “fôlego” para assumir na AL

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Com decisão, Fabris agora brigará para registrar candidatura e descongelar quase 23 mil votos

Uma decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça às 18h30 desta quinta-feira poderá gerar uma mudança na composição da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. É que o ministro Ribeiro Dantas, relator de um recurso especial, concedeu um habeas corpus ao ex-deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) considerando a prescrição de uma condenação criminal que o considerou ficha suja.

Devido a este problema na Justiça, Fabris teve o registro de sua candidatura cassado, em 2018, mesmo obtendo 22.913 votos. Com a decisão da noite de hoje, ele irá ingressar com um recurso na Justiça Eleitoral para que sua candidatura seja deferida e, caso consiga, será alterado o coeficiente eleitoral do Legislativo estadual.

Isto fará com que Fabris seja declarado eleito. Neste cenário, quem perderá a cadeira é o deputado estadual Alan Kardec (PDT), que obteve 18.629 votos e foi último eleito numa coligação formada à época pelo PDT, DEM, PDT, PSC, MDB, PHS, PSD e PMB, que obteve nove cadeiras no Legislativo.

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Em 2018, Fabris disputou a eleição sub-judice. Ele foi declarado “ficha suja” em decorrência de uma condenação a seis anos e oito meses de prisão por supostos desvios de recursos públicos na ordem de R$ 1,5 milhão na Assembleia Legislativa em 1996, quando exercia a função de presidente.

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Wellington Fagundes pede urgência na votação de projeto que barra aumento do IOF imposto por Lula

As assinaturas já foram colhidas e senador cobra celeridade para evitar que medida siga penalizando quem mais precisa.

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 / Assessoria

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou requerimento de urgência com assinaturas já colhidas de vários senadores para acelerar a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que susta os efeitos do decreto editado pelo presidente Lula, que impõe novas regras e amplia a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro).

Publicada em 11 de junho, a norma é a terceira investida da Presidência da República para aumentar a arrecadação via decreto, sem passar pelo Congresso Nacional.

“Essa medida precisa ser barrada com urgência. O povo está sendo penalizado silenciosamente com mais imposto, sem debate, sem transparência e sem aprovação do Parlamento. O Congresso não pode cruzar os braços diante desse atropelo”, afirmou o senador ao justificar o pedido.

Fagundes já havia protocolado o PDL que cancela os efeitos do decreto, apontando que o aumento do IOF por ato unilateral do Executivo fere o princípio da legalidade tributária e representa abuso de poder. Segundo o parlamentar, as mudanças impactam diretamente operações de crédito para empresas, transações de câmbio e até aportes em seguros de vida — setores sensíveis para a população e para o setor produtivo.

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“Estão transformando o IOF numa máquina de arrecadação. Isso é um desvio de finalidade e uma afronta ao papel do Congresso. Governar por decreto não pode virar regra — ainda mais quando mexe no bolso dos brasileiros”, completou.

Com o requerimento de urgência já assinado, o PDL poderá ser incluído diretamente na pauta do Plenário do Senado, sem necessidade de passar previamente pelas comissões temáticas. O objetivo do senador é impedir que o decreto siga em vigor por tempo indefinido, encarecendo o crédito e afetando quem mais depende dele: trabalhadores, pequenos empreendedores e produtores rurais.

Wellington é, até o momento, o único senador de Mato Grosso a apresentar reação legislativa à série de decretos do governo Lula que aumentam o IOF. Caso o PDL seja aprovado, as novas regras deixam de valer, e o imposto volta a ser cobrado nos moldes anteriores — freando o avanço de impostos via canetada.

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