Política
TCE investiga ex-prefeitos por fraudes na saída do mandato em MT: “cometeram atos absurdos”
/ Folha Max
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) está conduzindo uma auditoria para apurar possíveis irregularidades cometidas por prefeitos que não foram reeleitos e deixaram seus cargos no final do último mandato. De acordo com o presidente do órgão, conselheiro Sérgio Ricardo, diversos gestores teriam cometido atos proibidos pela legislação nos últimos 180 dias de administração.
“Acontece o seguinte, que os prefeitos que perderam a eleição, nos últimos 180 dias cometeram muitos atos vedados pela lei. Tem coisas que você não pode fazer, não pode contratar nos últimos 180 dias. Então existe uma série de fraudes que foram cometidas na prestação de contas, ali no apagar das luzes pelos prefeitos que perderam”, afirmou Sérgio Ricardo.
municipais. “Cada prefeito que assumiu, que não tenha sido reeleito, mas os novos, que apresentem um relatório para o Tribunal de Contas de como eles encontraram a Prefeitura. Como eles encontraram, porque certamente quem saiu fez um relatório que não condiz com a realidade”, explicou.
Para esclarecer os fatos e aprofundar as investigações, o TCE-MT realizará uma audiência nos dias 18 e 19 deste mês, onde os prefeitos recém-empossados deverão relatar as condições em que receberam as administrações municipais. “Nós estamos pegando. E dia 18 e 19 nós vamos ouvir dos prefeitos. E a gente quer convidar todos vocês para estarem lá. Vocês vão ouvir o que os prefeitos novos encontraram. O que dizem aqueles que saíram, que deixaram, e o que na realidade aqueles que chegaram vão dizer que estão encontrando”, concluiu Sérgio Ricardo.
Política
Por unanimidade, Senado aprova isentar IR para quem ganha até RS 5 mil
Cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos imposto
O governo calcula que cerca de 25 milhões de brasileiros vão pagar menos impostos, enquanto outros 200 mil contribuintes terão algum aumento na tributação. “É uma medida que dialoga com a vida real das pessoas”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Para compensar a perda de arrecadação, o projeto prevê uma alíquota extra progressiva de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês). O texto também estabelece a tributação para lucros e dividendos remetidos para o exterior com alíquota de 10%.
O projeto foi encaminhado pelo governo em março ao Congresso e foi aprovado em outubro pela Câmara. O relator da proposta foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que acatou apenas emendas dos senadores Eduardo Gomes (PL-TO) e Rogério Carvalho (PT-SE).
Histórico
O relator do projeto no Senado, Renan Calheiros, defendeu a proposta e destacou que a decisão seria histórica para o país. “O projeto do imposto zero é um dos mais importantes e mais aguardados dos últimos anos”.
Renan apontou que a proposta do Executivo corrige injustiças e contribui para o bem-estar social “ao promover a justiça tributária, diminuir a carga de tributos que incide sobre a baixa renda e aumentar a carga incidente sobre os super ricos”.
De acordo com o senador, o “imposto zero” vai beneficiar perto de 25 milhões de trabalhadores e será compensado pelo aumento da carga sobre 200 mil super ricos. “Os trabalhadores terão um ganho médio de R$ 3,5 mil por ano”.
Ele destacou que, para quem tem rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil, haverá uma redução proporcional do imposto.
Entenda o projeto
Se for sancionado pelo presidente Lula ainda em 2025, a nova legislação isentará, a partir de janeiro do ano que vem, o imposto de renda sobre rendimentos mensais de até R$ 5 mil para pessoas físicas e reduzirá parcialmente o imposto pago por quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350.
Haverá uma alíquota mínima de IR para quem ganha a partir de R$ 600 mil por ano. O texto prevê uma progressão, chegando a 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão por ano, incluindo dividendos.
Outro ponto é que, a partir de janeiro de 2026, a entrega de lucros e dividendos de uma pessoa jurídica a uma mesma pessoa física residente no Brasil em valor total maior de R$ 50 mil ao mês ficará sujeita à incidência do IRPF de 10% sobre o pagamento, vedadas quaisquer deduções na base de cálculo.
Ficam de fora da regra, segundo o projeto, os pagamentos de lucros e dividendos cuja distribuição tenha sido aprovada até 31 de dezembro de 2025, mesmo que o pagamento ocorra nos anos seguintes.
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