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Linha de frente

Enfermeiros fazem manifestação no centro de Cuiabá e pedem aprovação de piso salarial

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Organizadores afirmaram que mais de 1.500 profissionais estiveram presentes na mobilização

O movimento é em protesto à rejeição da leitura da pauta no último dia 18 pelo Senado, quando o projeto tinha 56 assinaturas de parlamentares para votação imediata.

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de Mato Grosso realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (2), no Centro de Cuiabá. Os profissionais tentam mobilizar o Senado para colocar o Projeto de Lei (PL) 2564/2020, que institui piso salarial e carga horária de trabalho da categoria, em pauta para votação.

A mobilização teve início na Praça Alencastro e percorreu as avenidas da Prainha, Getúlio Vargas e a Rua Barão de Melgaço. De acordo com os organizadores, mais de 1.500 profissionais estiveram presentes.

O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), com apoio do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT).

As associações consideram que a pandemia mostrou que o trabalho dos profissionais da enfermagem é essencial para o enfrentamento à covid e que deve ser valorizada além das homenagens. A classe cobra a regulamentação do piso salarial dos trabalhadores, que lutam pelo direito há 20 anos.

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A categoria tinha conseguido 56 assinaturas de senadores para que a PL 2564/2020 entrasse em votação imediata, por meio do Requerimento de Urgência 1527/2021, no último dia 18.

No entanto, a pauta não foi lida e o presidente do senado Rodrigo Pacheco (DEM) levou a discussão para a reunião do Colégio de Líderes, onde será decidido quando a pauta deverá ser lida e colocada em votação.

Olho no Araguaia – Repórter MT

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Saúde

AVC mata uma pessoa a cada seis minutos no Brasil

Custo hospitalar com internação foi de quase R$ 1 bi em seis anos

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O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, figura atualmente como uma das principais causas de morte e incapacidade física no mundo. Dados da consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa indicam que, a cada 6,5 minutos, uma pessoa morre em razão do AVC no país.

Os números revelam ainda custos hospitalares relacionados ao tratamento do AVC no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, foram contabilizadas 85.839 internações, com permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.

Desse total de diárias, 25% foram em unidades de terapia intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. No período analisado, os gastos acumulados chegaram a R$ 910,3 milhões, sendo R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Apenas em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.

O levantamento mostra que, ao longo dos anos, houve crescimento constante dos custos, que praticamente dobraram entre 2019 e 2023, passando de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O aumento acompanha a alta no número de internações por AVC, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.

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Entenda

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. O quadro acomete mais homens e, quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação.

A pasta classifica como primordial estar atento a sinais e sintomas como confusão mental; alteração da fala e da compreensão; alteração na visão (em um ou em ambos os olhos); dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente; alteração do equilíbrio, tontura ou alteração no andar; e fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.

O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral – isquêmico ou hemorrágico. A tomografia computadorizada de crânio, segundo o ministério, é o método mais utilizado para a avaliação inicial, demonstrando sinais precoces de isquemia.

Os fatores de risco listados pela pasta incluem hipertensão; diabetes tipo 2; colesterol alto; sobrepeso; obesidade; tabagismo; uso excessivo de álcool; idade avançada; sedentarismo; uso de drogas ilícitas; e histórico familiar, além de ser do sexo masculino.

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