VÍCIO ARRISCADO
Jovem de 19 anos contrai fungos no pulmão por uso de narguilé e passa por cirurgia em Cuiabá
A moradora de Cuiabá, Livian Monteiro, 19 anos, contraiu fungos no pulmão por uso de narguilé e teve que ser submetida a uma cirurgia de alto risco na última segunda-feira (14). Ainda não há previsão para que ela tenha alta médica.
Livian teve aspergilose, uma infecção causada por esporos inalados de um fungo presente no ambiente. Os esporos germinam e se transformam em hifas, que entram nos vasos sanguíneos, podendo causar necrose hemorrágica e até infarto.
Segundo informações, Livian contou que descobriu os fungos através de um exame de tomografia analisado por um pneumologista, depois de sentir falta de ar e febre por apenas um dia.
Apesar de ter começado a fumar com 16 anos, não fazia uso de narguilé com frequência. Por conta dos fungos, passou por uma lobectomia de seis horas para remover as partes afetadas que poderiam se espalhar para os outros órgãos do corpo.
“Tive muito medo de não conseguir operar a tempo”, contou. “Jovem não costuma pensar no amanhã e sim no agora. Então, jamais pensou pela minha cabeça que poderia acontecer comigo”, disse.
Em recuperação, Livian precisa usar um dreno 24 horas por dia. “Preciso ficar com um dreno o tempo inteiro e carregar ele para onde for. Então para amenizar essa dor é aplicado morfina. A morfina em algumas pessoas da reação alérgica e causa coceira. Em mim deu. Me cocei tanto a ponto de me arranhar toda”, lembra.
Em fotos compartilhadas em seu perfil no Instagram, Livian mostra o pulmão com grande quantidade de fungos que, conforme ela, poderiam ter causado uma infecção generalizada
As possibilidades são de que ela contraiu os fungos através da água na narguilé, pelo recipiente mal lavado ou alguém já contaminado que tenha compartilhado a mangueira com ela.
Livian também pede que as pessoas sejam cuidadosas com o uso da narguilé em tabacarias e lounges. “E o alerta que eu deixo e que as pessoas fiquem atentos a água que colocam no narguilé, ao jeito que lavam, e principalmente não compartilhar com outras pessoas, por que a gente não sabe se o nosso amigo está portando fungos ou não”, finaliza.
Olho no Araguaia – Olhar Direto
Saúde
AVC mata uma pessoa a cada seis minutos no Brasil
Custo hospitalar com internação foi de quase R$ 1 bi em seis anos
Os números revelam ainda custos hospitalares relacionados ao tratamento do AVC no sistema de saúde brasileiro. Entre 2019 e setembro de 2024, foram contabilizadas 85.839 internações, com permanência média de 7,9 dias por paciente, resultando em mais de 680 mil diárias hospitalares.
Desse total de diárias, 25% foram em unidades de terapia intensiva (UTI) e 75% em enfermarias. No período analisado, os gastos acumulados chegaram a R$ 910,3 milhões, sendo R$ 417,9 milhões em diárias críticas e R$ 492,4 milhões em diárias não críticas. Apenas em 2024, até setembro, o montante já ultrapassava R$ 197 milhões.
O levantamento mostra que, ao longo dos anos, houve crescimento constante dos custos, que praticamente dobraram entre 2019 e 2023, passando de R$ 92,3 milhões para R$ 218,8 milhões. O aumento acompanha a alta no número de internações por AVC, que saltou de 8.380 em 2019 para 21.061 em 2023.
Entenda
De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. O quadro acomete mais homens e, quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação.
A pasta classifica como primordial estar atento a sinais e sintomas como confusão mental; alteração da fala e da compreensão; alteração na visão (em um ou em ambos os olhos); dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente; alteração do equilíbrio, tontura ou alteração no andar; e fraqueza ou formigamento em um lado do corpo.
O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral – isquêmico ou hemorrágico. A tomografia computadorizada de crânio, segundo o ministério, é o método mais utilizado para a avaliação inicial, demonstrando sinais precoces de isquemia.
Os fatores de risco listados pela pasta incluem hipertensão; diabetes tipo 2; colesterol alto; sobrepeso; obesidade; tabagismo; uso excessivo de álcool; idade avançada; sedentarismo; uso de drogas ilícitas; e histórico familiar, além de ser do sexo masculino.
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