Saúde
Rio tem 6 casos suspeitos da hepatite misteriosa envolvendo crianças
Saúde

O estado do Rio de Janeiro já investiga seis casos suspeitos da hepatite misteriosa que vem sendo registrada em outros países. A doença, que vem atingindo crianças e gerando quadros graves, ainda tem causa desconhecida.
Segundo informou nessa sexta-feira (6) a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), três dos seis casos envolvem moradores da capital: são crianças de 4 e 8 anos, além de um bebê de 2 meses. Estão sendo analisadas ainda ocorrências com uma criança de 3 anos em Niterói e com outra de 2 anos em Araruama. Em Maricá, a morte de um bebê de 8 meses também é objeto de investigação.
A secretaria orienta que os pais fiquem atentos e levem seus filhos ao médico em caso de qualquer suspeita.Sintomas
A hepatite misteriosa tem sido acompanhada de diferentes sintomas: dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia, que é caracterizada quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amarelados. Exames podem ser realizados para detectar o aumento dos níveis de enzimas hepáticas.
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ter diversas origens, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus tipo A, B e C, além do consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas como medicamentos e drogas. No entanto, no início de abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta mundial após diversas ocorrências graves serem registradas no Reino Unido sem associação com nenhuma dessas causas.
Outros países também já registram casos similares. Na semana passada, a OMS atualizou os números e relatou 169 ocorrências de hepatite aguda envolvendo crianças e adolescentes de 1 mês a 16 anos em 11 países da Europa e nos Estados Unidos. Uma morte foi registrada e dezessete pacientes precisaram de transplantes de fígado.
No Brasil, foram reportados casos suspeitos não apenas no Rio de Janeiro, como também no Paraná. Outros países da América Latina, como Argentina e Panamá, também informaram nos últimos dias que estão monitorando pacientes.
Alerta
Ainda não é possível confirmar se os casos em investigação no Rio de Janeiro têm relação com as ocorrências de outros países. De toda forma, há cerca de duas semanas, o Ministério da Saúde orientou os governos estaduais a manterem os serviços de saúde em alerta para casos de hepatite aguda grave em que o paciente apresenta transaminases (enzimas intracelulares) acentuadamente elevadas, às vezes precedida por sintomas gastrointestinais.
No Reino Unido, chegaram a circular mensagens pelas redes sociais que apontam relação entre os casos e as vacinas contra a covid-19. Segundo a OMS, trata-se de uma desinformação e essa associação está completamente descartada, pois a maioria dos pacientes são de uma faixa etária não envolvida pelas campanhas de imunização.
Ainda na sexta-feira(6), a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) apontou, em novo relatório que a principal hipótese é de que os casos estejam associados com um adenovírus, que tem sido detectado em exames de boa parte dos pacientes. No entanto, como é incomum a ocorrência de hepatites em crianças previamente saudáveis causadas por este tipo de agente patogênico, a contribuição de outros fatores estão sendo investigadas. Uma síndrome pós-infecção pela covid-19 não está descartada. A doença pode ainda ser um desdobramento da ação associada de diferentes agentes infecciosos.
Outras hipóteses
A maior suscetibilidade do organismo das crianças também é uma possibilidade considerada, tendo em vista que o confinamento durante a pandemia de covid-19 as deixou menos expostas aos diversos vírus. Dessa forma, seus sistemas imunológicos podem não estar devidamente preparados para reagir a infecções. Outra linha de investigação busca identificar se há mutações no adenovírus detectado. “Essas possibilidades estão sendo testadas rapidamente”, diz a UKHSA. A agência também informa que está em curso um estudo epidemiológico formal.
Os adenovírus são uma família de vírus com dezenas de sorotipos. Sua transmissão se dá por contaminação fecal de alimentos ou água ou, mais raramente, através de secreções no ar. Eles são comuns em todo o mundo e contaminam crianças frequentemente, causando enfermidades variadas como gastroenterites, conjuntivites e doenças respiratórias. A maioria desses casos são leves.
Nos Estados Unidos, um estudo publicado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) investigou casos detectados no estado do Alabama e apontou que os pacientes estavam contaminados pelo adenovírus tipo 41, que geralmente causa gastroenterite. Embora ele não seja conhecido por provocar hepatite, sua associação com as ocorrências analisadas é considerada provável pelos pesquisadores norte-americanos. “Neste momento, acreditamos que o adenovírus pode ser a causa desses casos relatados, mas outros potenciais fatores ambientais e situacionais ainda estão sendo investigados”, informa o CDC, ponderando que o estudo diz respeito apenas aos casos do Alabama, não sendo possível generalizá-lo por enquanto.
Edição: Nira Foster

Saúde
Brasil registra 18,5 mil novos casos e 53 mortes por covid-19

O Ministério da Saúde divulgou hoje (3) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 18,5 mil novos casos e 53 mortes.
Desde o início da pandemia, o país acumula 32,4 milhões de casos confirmados da doença e 671,9 mil mortes. Os casos de recuperados somam 30,9 milhões (95,1% dos casos).
O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados – 5,7 milhões – e 171 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,6 milhões de casos e 62,1 mil mortes); Paraná (2,6 milhões de casos e 43,8 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,5 milhões de casos e 40 mil óbitos).
De acordo com o levantamento, os estados do Maranhão, de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal não atualizaram hoje as informações sobre os números de óbitos em relação à última divulgação.
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, 450 milhões de doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177 milhões (primeira dose); 157 milhões (segunda dose), além de 94 milhões (dose de reforço) e 10 milhões (segunda dose de reforço).
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Saúde
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