POLITICA
Estudo entregue à SEMA sobre áreas do Araguaia e Guaporé comprova não haver classificação de Pantanal nas regiões
Os dois estudos tratam sobre áreas das regiões e recomendações de uso e manejo na planície do Vale do Araguaia e do Vale do Guaporé e foram coordenados pelo profº Dr. João Carlos de Souza Maia
Os deputados Dr. Eugênio de Paiva (PSB), Valmir Moretto (Republicanos) e a secretária estadual do Meio Ambiente Mauren Lazzaretti receberam dos professores João Carlos de Souza Maia, Virlei Alvaro de Oliveira e Emilio Carlos de Azevedo, da UFMT/Fundação Uniselva, dois estudos sobre áreas úmidas e recomendações de uso e manejo na planície do Vale do Araguaia e do Vale do Guaporé.
A entrega foi feita na sede da secretaria (SEMA-MT) na quinta-feira (19/12) e demorou cerca de um ano para ser finalizado com uma equipe de 8 professores habilitados em estudos de solos, água e vegetação.
O Deputado do Araguaia afirma que o estudo serve de base científica para comprovar que áreas das regiões não podem ser classificadas como Pantanal e nem enquadradas com base na Lei Nº 8.830/2008, que trata da Política Estadual de Gestão e Proteção da Bacia do Alto Paraguai no Estado de Mato Grosso.
“Durante esse período tivemos a oportunidade de conhecer nosso bioma do Araguaia. E através desses estudos nós vamos conseguir demonstrar que nós não temos Pantanal na região do Araguaia. E que não pode ser aplicada à região e ao Guaporé a Lei 8.830 como se fosse do Pantanal”, argumenta Dr. Eugênio.
Subsídio para legislação
Ele afirma que o estudo é só uma etapa sobre a classificação correta do solo, água e vegetação das regiões. “Através desses estudos que nós possamos transformar em lei definitivamente e levarmos segurança jurídica para a região do Araguaia e do Guaporé, que estão atrasadas no tempo e no desenvolvimento devido às restrições que foram impostas”, afirma.
Os dois estudos são “Proposta de Métodos de Separação de Áreas Úmidas e Recomendações de Uso e Manejo na Planície do Araguaia” e “Proposta de Métodos de Separação de Áreas Úmidas e Recomendações de Uso e Manejo na Planície do Guaporé”.
O coordenador geral dos estudos, Profº Dr. João Carlos Maia comparou a parceria e colaboração entre a Assembleia Legislativa, com os deputados Dr. Eugênio e Moretto, e a SEMA-MT como um exemplo do retorno do conhecimento da universidade UFMT para a sociedade.
Ele reforçou que foi realizado um trabalho técnico em campo para poder ser apresentado os resultados das avaliações de solo, vegetação, água nas regiões do Guaporé e do Araguaia.
“A universidade UFMT, com a Fundação Uniselva se coloca à disposição da sociedade mato-grossense para contribuir tecnicamente e cientificamente em relação às questões relacionadas a essas duas regiões”, explica.
“Nós trabalhamos durante 13 meses para entregar os estudos à Sema com o objetivo de poder subsidiar os trabalhos técnicos e jurídicos que vem pela frente. Agradecemos a parceria e cooperação”, diz.
Ações da SEMA
A secretária Mauren esclarece que os estudos são responsáveis, de alta capacidade técnica e com conhecimento científico para a atuação da própria secretaria.
“Que esse produto entregue hoje, com a qualidade técnica e científica necessária, possa subsidiar uma mudança da legislação e mudança também nos procedimentos administrativos que são conduzidos pela Sema para organizar as atividades no campo”, citou um dos impactos imediatos dos estudos.
“Com esse estudo, nós tivemos condições de fazer o enfretamento com qualidade técnica, sempre com o objetivo de trazer para a sociedade segurança jurídica e segurança para o campo”, disse.
A secretária destacou que a SEMA atua com a preocupação da inovação e metodologia a ser aplicada para que as atividades que venham a ser exercidas nessas regiões possam acontecer de forma sustentável, com garantia de renda para o Araguaia e o Guaporé.
Além do profº João Carlos Maia, fizeram parte da equipe dos estudos os professores Virlei Alvaro de Oliveira, Emilio Carlos de Azevedo, Glênio Guimarães Santos (solos); Ismael de Barros Rocha e João Carlos (água do solo); e Eliana Celestino da Paixão (vegetação).
Vale do Araguaia
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Atualmente a autarquia está executando a construção de outros 12 quilômetros na rodovia
O Lote A, já em obras, compreende um trecho de 93,99 quilômetros, iniciando no km 201,2, região próxima ao Posto do Luizinho, até o município de Alto Boa Vista, no entroncamento com a BR-242/MT.
Já o Lote B terá um trecho de 101,43 quilômetros, entre o município de Alto Boa Vista até a região do distrito de Alô Brasil, em Bom Jesus do Araguaia. Este lote está em fase de elaboração de projeto.
Importância – Pela rodovia, trafegam diariamente caminhões que escoam a safra do estado para os portos do chamado Arco Norte, no Pará, de onde a produção de soja, milho e algodão é exportada para o mercado internacional.
Atualmente, cerca de 2 mil carretas trafegam por dia pela estrada que corta o trecho da reserva, o único da BR-158/MT que ainda não é pavimentado. Tanto na extensão pavimentada da BR-158/MT como no trecho de estrada de chão, o DNIT tem atuado na manutenção corriqueira mantendo a trafegabilidade para os usuários.
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