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Tráfego de caminhões na balsa no Rio das mortes gera congestionamento; vídeos

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O site Olho no Araguaia obteve com exclusividade no final desta quarta feira (14), imagens que foram registradas na MT 240 próximo à balsa do Rio das Mortes.

O tráfego de caminhões que realizam principalmente o transporte de calcário está gerando um enorme congestionamento.

Os motoristas são obrigados a aguardar por horas, para realizar a travessia do rio através da balsa, que atualmente não atende a demanda existente, segundo informações a travessia é realizada com três caminhões de cada vez.

A situação acaba se transformando em prejuízo aos motoristas e as transportadoras, isso porque, para eles, tempo é dinheiro.

Vídeo Relacionado;

Em um segundo vídeo, também encaminhado ao Olho no Araguaia é possível observa uma enorme fila, de aproximadamente trinta caminhões parados, aguardando a vez para realizar a travessia.

Vídeo Relacionado;

Por esta e outras, que a construção da ponte sobre o Rio das Mortes se tornou extremamente necessária, nossa realidade com o desenvolvimento tropeçou por muitos anos na falta de investimentos e de uma politica séria.

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Mas finalmente essa situação em breve fará parte do passado.  E no velho adádo popular, “antes tarde do que nunca!!!”

Olho no Araguaia

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Terras indígenas da Amazônia influenciam chuvas que abastecem o agro

Influência abrange 80% da área das atividades agropecuárias no país

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Estudo divulgado nesta terça-feira (2) pelo Instituto Serrapilheira indica que terras indígenas da Amazônia influenciam as chuvas que abastecem 80% da área das atividades agropecuárias no país.

Os dados indicam que, em 2021, a renda econômica do setor agrícola nas áreas mais beneficiadas por essa dinâmica chegou a R$ 338 bilhões — 57% do total nacional.

“A conclusão é que o impacto da preservação das TIs [terras indígenas] vai além do meio ambiente, destacando-se como peça-chave para a segurança hídrica, alimentar e econômica do Brasil”, destacou o instituto.

Estados
O estudo revela que pelo menos 18 estados e o Distrito Federal encontram-se parcial ou totalmente dentro da área de influência de terras indígenas amazônicas.

“Em estados como o Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, há regiões onde a chuva proveniente da reciclagem de água feita pelas florestas das TIs amazônicas chega a um terço do total anual de cada local.”

De acordo com o instituto, até 30% da chuva média que cai sobre as terras agropecuárias do país está diretamente relacionada à eficiente reciclagem de água nesses territórios.

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Apesar das conclusões, Rondônia e Mato Grosso, que figuram entre os nove estados mais influenciados por essa chuva, estão entre os que mais desmataram florestas desde 1985.

Segurança alimentar
Os dados mostram que as chuvas provenientes dessas terras indígenas também contribuem diretamente para a segurança alimentar nacional, uma vez que a participação da agricultura familiar no valor da produção total supera 50% em vários estados influenciados.

“Na prática, a Amazônia ‘irriga’ grande parte do país por meio dos chamados ‘rios voadores’: a umidade reciclada nas florestas das terras indígenas amazônicas é transportada pela atmosfera e se torna chuva em outras regiões do Brasil, como o Centro-Oeste e o Sul”, destacou o Instituto Serrapilheira.

Esse mecanismo natural de geração de chuva, segundo o estudo, depende da manutenção de áreas de florestas nativas conservadas, responsáveis pelo bombeamento de umidade para a atmosfera.

Entenda
As terras indígenas ocupam atualmente cerca de 23% da chamada Amazônia Legal, incluem mais de 450 territórios e abrigam cerca de 403,6 mil pessoas.

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“Elas atuam como barreira ao desmatamento ao longo da história.: dos 4,4 milhões de hectares desmatados no bioma Amazônia entre 2019 e 2023, apenas 3% (130,2 mil hectares) ocorreram dentro de TIs.”

De acordo com o instituto, isso acontece porque grande parte das atividades desenvolvidas em terras indígenas é realizada de maneira integrada ao ecossistema, envolvendo formas de uso e manejo que não necessariamente implicam remoção da vegetação nativa.

“Existe, assim, relação intrínseca entre a proteção territorial de povos indígenas e a conservação de ecossistemas”, concluiu.

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