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Indígena de Barra do Garças, neta de Mário Juruna, lança marca de roupas inspirada na cultura Xavante

Dalize Tsanidza é moradora da aldeia Nova Esperança, localizada na terra indígena São Marcos, a cerca de 120 km de Barra.

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 / Semana 7

A jovem indígena Xavante Dalize Tsanidza, de 24 anos, lançou na última semana sua marca de vestimentas, a Da’udza, que significa “roupas” na língua Jê, falada pelo povo Xavante. A jovem é neta do primeiro deputado federal indígena do Brasil, Mário Juruna, que também é natural de Barra do Garças – MT.

Com um design inovador, a marca tem o objetivo de conectar a ancestralidade do povo Xavante ao universo contemporâneo da moda em todo o mundo através dos traços e gravuras indígenas.

Desde a adolescência, Dalize sonha em trabalhar com moda. Aos 18 anos, deu os primeiros passos estampando camisetas com grafismos de sua cultura, especialmente os símbolos dos dois clãs Xavante, Öwawe e Poredza’õnõ, que traduzem a dualidade e a essência de seu povo.

Agora, com o lançamento da Da’udza, esse sonho se concretiza em uma coleção que valoriza a tradição e a identidade indígena. “Ressignificar a moda é o meu objetivo”, afirma Dalize.

“Quero revitalizar nossa ancestralidade por meio de um movimento contemporâneo, unindo a riqueza dos grafismos Xavante à linguagem global da moda”. disse a jovem.

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A marca se destaca por trabalhar com tecidos sustentáveis, respeitando os princípios de preservação ambiental e ética que refletem a relação dos povos indígenas com a natureza. Segundo a estilista, cada peça é pensada para contar uma história, reforçando a importância da memória cultural e promovendo o diálogo entre tradição e modernidade.

Para as pessoas conhecerem mais sobre as produções ou comprar alguma peça, a jovem criou uma conta no instagram com o objetivo de atender o público de todo o Brasil.

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Licença do Ibama para construção da ferrovia FICO, entre Goiás e Água Boa, muda a logística do Araguaia, diz Dr. Eugênio

Deputado do Araguaia afirma que nenhum empecilho pode atrasar a obra e que a ferrovia deve ser concluída em 2028. Ele agradeceu o presidente do Ibama

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Deputado Dr. Eugênio (PSB) classificou a licença emitida pelo Ibama para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) como um marco que mudará a logística e transporte na região do Vale do Araguaia.

A licença foi emitida na semana passada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para 365 Km, publicada no Diário Oficial da União de 31/1/25.

O deputado afirma que a ferrovia será entregue em 2028 e é construída pela Vale. Em setembro de 2023, Dr. Eugênio e a então vice-prefeita, atual presidente da Câmara de Água Boa, Rejane Garcia (PSDB), visitaram o canteiro de obras da empresa em Goiás.

“A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), um braço da Ferrovia Norte-Sul, que liga Mara Rosa, em Goiás, até à cidade de Água Boa, no Araguaia, com 383 Km, teve toda sua licença ambiental liberada e aprovada”, informou o deputado. “Nenhum empecilho mais pode atrasar essa obra”, comemora.

Modal de competitividade

Dr. Eugênio destaca que o modal ferroviário, pela sua característica, mudará totalmente a competitividade e custos para escoar a produção de soja, milho e minerais do Araguaia.

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“A FICO será fundamental para que possamos interligar esse modal ferroviário, que é um dos mais baratos e vai mudar a logística e o transporte da nossa região do Araguaia”, descreve o Deputado do Araguaia.

Ele agradeceu a dedicação e decisão técnica do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, pela liberação da licença para a obra.

“Agostinho, presidente do Ibama, muito obrigado. Alguns dias atrás já foi liberado a licença da BR-158, e a gora liberada a licença da FICO. Muito obrigado a você pela responsabilidade de ter liberado essa obra fundamental para nosso Vale do Araguaia”, acrescentou Dr. Eugênio.

Na divisa de Goiás e Mato Grosso as obras estão em andamento, tendo sido feito já as desapropriações. Informações sobre o andamento da obra podem ser conferidas no site www.infrasa.gov.br.

Sobre a FICO

A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), identificada pelo Governo Federal como EF-354, é uma política de desenvolvimento logístico do Brasil que vai interligar as regiões produtoras do Médio e Nordeste de Mato Grosso, na região do Araguaia, até aos portos do Norte do Brasil, em São Luís (MA) ou no Sudeste e Sul, em Santos (SP) Paranaguá (PR).

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O projeto da ferrovia compreende duas fases de construção. Uma, de trecho total de 383 Km de Mara Rosa (GO) até Água Boa (MT). E outra, da cidade mato-grossense até Lucas do Rio Verde (MT).

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