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PARALIZAÇÃO

Em Mato Grosso, servidores(as) do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Federal realizam paralisação por reajuste e valorização

Manifestação no dia 17 de setembro cobrou tratamento igual ao do Judiciário e melhores condições salariais para os próximos anos

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Servidores(as) do Ministério Público da União (MPU) realizaram paralisação nacional na última quarta-feira (17) por reajuste salarial e por igualdade de direitos em relação ao Judiciário. A mobilização foi coordenada pelo sindicato nacional da categoria (SindMPU) e ocorreu em diversos estados do país. Em Mato Grosso, servidores(as) do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público Federal (MPF) aderiram ao movimento, tanto na capital, Cuiabá, quanto em unidades do interior do estado.

Reivindicações

O protesto teve dois eixos principais: inclusão, no orçamento do MPU, do reajuste salarial de 8% ao ano (2026, 2027 e 2028), já aprovado para o Judiciário; e envio ao Congresso Nacional do projeto de lei que atualiza o Adicional de Qualificação (AQ), um bônus destinado a servidores(as) com formação acadêmica (graduação, pós, mestrado e doutorado), já reajustado no Judiciário, mas pendente no MPU.

“Desempenhamos funções equivalentes às do Judiciário e, ainda assim, seguimos sendo tratados com desigualdade. Isso compromete a valorização da nossa carreira e enfraquece o próprio Ministério Público”, afirma a diretora executiva do SindMPU em Mato Grosso, servidora Keila Rodrigues do Prado.

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Por que a sociedade deve se importar?

A paralisação não diz respeito apenas a salários e benefícios. Ela tem impacto direto sobre a qualidade do serviço público prestado à população. O Ministério Público é responsável por fiscalizar o cumprimento das leis, proteger direitos coletivos e atuar em áreas como meio ambiente, saúde, educação, relações de trabalho e combate à corrupção.

Sem valorização e investimento nos seus quadros técnicos, a instituição corre o risco de perder eficiência, qualidade e capacidade de resposta diante das demandas da sociedade. “Desvalorizar seus servidores é enfraquecer uma das instituições mais essenciais à democracia brasileira”, ressalta Prado.

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Mato Grosso

Moradores de MT são diagnosticados com sarampo após viagem à Bolívia

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Duas pessoas foram diagnosticadas com sarampo em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, nessa terça-feira (23), segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Mato Grosso não registrava casos da doença há cinco anos, sendo o último registro em 2020, em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.

Em nota, a SES informou que os pacientes diagnosticados estão fora de perigo e que a situação está sob controle. Segundo a secretaria, os infectados não tinham registros de vacina e tinham feito uma viagem recente à Bolívia, onde tiveram contato com pessoas que estavam com sarampo.

Neste ano, foram notificados 63 casos suspeitos da doença no estado. Destes, 48 foram descartados, 13 permanecem em investigação e dois foram os confirmados recentemente em Primavera do Leste.

Vacinação

Devido aos casos, a Prefeitura de Primavera do Leste intensificou a vacinação contra o Sarampo e outras doenças, ampliando os pontos de atendimento e mobilizando equipes em todo o município.

A quantidade de doses recomendada varia de acordo com essas idades:
  • de 1 ano a 29 anos: duas doses;
  • de 30 a 59 anos: uma dose;
  • já pessoas com mais de 60 anos não podem receber novas doses da vacina.

Em agosto, foi autorizada a aplicação da vacina chamada “dose zero” contra o sarampo em crianças com idades entre 6 meses e 11 meses e 29 dias, em 142 municípios de Mato Grosso conforme recomendação do Ministério da Saúde.

A medida visa reforçar a proteção dos bebês diante do risco de reintrodução do vírus no país, especialmente em estados que fazem fronteira com países onde a doença voltou a circular, como a Bolívia.

Sintomas do sarampo:
  • febre alta;
  • coriza;
  • manchas brancas na boca;
  • tosse seca;
  • conjuntivite;
  • manchas vermelhas pelo corpo.
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