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“Sem fertilizante, o agro e o Brasil quebram”, diz Mendes

Governador apontou que país importa quase 90% do potássio que consome

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O governador Mauro Mendes, que disse que falta de políticas públicas oferecem riscos à segurança alimentar Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União) defendeu, nesta quarta-feira (29), a necessidade de o Brasil adotar políticas públicas mais eficientes para garantir a soberania do agronegócio e a segurança alimentar, especialmente com a redução da dependência da importação de fertilizantes.

A defesa foi feita durante sua participação no evento Agro Horizonte, em Brasília, e o promovido pela Globo Rural e Valor Econômico, reuniu especialistas, autoridades e lideranças do setor para discutir inovação e sustentabilidade no campo.

Mauro lembrou que o agronegócio brasileiro é responsável direto pelo superávit da balança comercial e por garantir a segurança alimentar de boa parte do planeta.

“O Brasil importa quase 90% do potássio que consome. Isso é um risco estratégico grave. Não dá para aceitar que uma mina descoberta no nosso território, como a de Autazes, demore 15 anos para ser licenciada. Essa dependência coloca em risco o presente e o futuro do agronegócio”, criticou.

Produtor de alimentos

O governador reforçou que Mato Grosso é o maior produtor de alimentos do país, e faz isso dando exemplo de sustentabilidade.

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“Produzimos muito e preservamos mais ainda: 60% do nosso território está intacto. Somos o maior produtor de biodiesel, de etanol de milho e líderes em práticas ambientais transparentes. Mas sem fertilizante, não há produção. E sem produção, o Brasil quebra”, alertou.

De acordo com Mauro, além de reduzir a dependência dos fertilizantes, o Governo Federal precisa fortalecer ações como o seguro agrícola.

“Assim como somos referência no agro, também já fomos referência no futebol e hoje lutamos para não ficar fora de uma Copa. O mesmo pode acontecer com o agro, se não fizermos a lição de casa. Mato Grosso está fazendo sua parte, com investimentos pesados em rodovias, logística e infraestrutura para ajudar a escoar a produção. Mas é preciso que o país como um todo avance”, concluiu.

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Frota de veículos em MT cresce o dobro da média nacional em 5 anos

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A frota de veículos em Cuiabá e Várzea Grande chegou a 730 mil unidades. Ou seja, considerando os habitantes das duas cidades isso equivaleria a dizer que 76,7% da população possui um carro ou uma moto, conforme dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).

Nas ruas da capital é possível verificar o aumento na quantidade de veículos no trânsito, gerando congestionamento, inclusive, em locais que não têm obras acontecendo.

Conforme os dados do Detran, a frota de veículos no Estado cresceu o dobro do registrado no restante do país entre os anos de 2019 e 2024. A frota brasileira cresceu 25,5% entre 2019 e 2024, enquanto a de Mato Grosso cresceu 50,3% no mesmo período.

Ao final de 2024, a frota total de Mato Grosso atingiu 2,7 milhões de veículos. No Brasil, são 123,9 milhões de veículos.

E o número de veículos deve aumentar. Segundo os dados da B3, a Bolsa de Valores, os financiamentos para veículos chegaram a 5,3 milhões de unidades no país em setembro de 2025, entre novos e usados. Esse é o maior volume de crédito liberado para as pessoas desde 2011.

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O crescimento da frota e a busca por crédito prova que o mato-grossense ainda tem como sonho ter um veículo na garagem. Essa alta demanda reflete não só a força da atividade econômica, o poder de compra do cidadão e seu desejo de liberdade de mobilidade, mas também revela uma outra face da moeda: o impacto no trânsito, pesando na mobilidade urbana nas cidades.

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