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ÁREAS ÚMIDAS

Deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) destaca a aprovação do Projeto de Lei que trata sobre as áreas úmidas

A nova lei garante maior segurança jurídica para produtores rurais e promove a gestão ambiental baseada em critérios técnicos e científicos. 

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O projeto de lei complementar nº 43/2025, aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e sancionado pelo governo do estado, regulamenta o uso sustentável das áreas úmidas do estado, incluindo o Pantanal, a Planície do Guaporé e a Planície do Araguaia. A nova lei garante maior segurança jurídica para produtores rurais e promove a gestão ambiental baseada em critérios técnicos e científicos. 

Em entrevista o deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB), destacou os embates e o trabalho para superar a burocracia e estabelecer a verdadeira essência, do que é a região do Araguaia bem como a região do Guaporé.

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Política

Governador de MT vai acionar a Justiça contra decreto de Lula que homologou novas Terras Indígenas

Mauro Mendes ressaltou que medida cria insegurança jurídica a centenas de famílias e produtores

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– AGÊNCIA DA NOTÍCIA

O governador Mauro Mendes anunciou, nesta terça-feira (18/11), que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado.

As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém.

Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.

De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.

Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.

“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.

Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.

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Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.

O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário.

Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.

“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.

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