COLAPSO
Previsões da NASA apontam colapso no Clima, veja regiões afetadas

– Agência da Notícia
Nos últimos anos, a NASA tem emitido alertas contundentes sobre a crise climática global, destacando o impacto potencial devastador em várias regiões, incluindo o Brasil. Neste artigo especial, abordamos as previsões mais recentes da NASA, analisa a influência do fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024, e as implicações para o nosso país.
Aquecimento global e registros de temperatura
A análise da NASA confirmou que os últimos 12 meses (de junho de 2023 a maio de 2024) registraram temperaturas mensais recordes globalmente, marcando o período mais quente já registrado na história. Maio de 2024, especificamente, foi o mês mais quente desde o início dos registros, evidenciando uma tendência contínua de aquecimento global (NASA).
Conteúdo
Segundo estatísticas, maio de 2024 foi o maio mais quente já registrado, marcando um ano inteiro de temperaturas mensais recordes, conforme descobriram os cientistas da NASA. As temperaturas globais médias dos últimos 12 meses atingiram recordes para cada mês respectivo – uma sequência sem precedentes – de acordo com os cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da NASA em Nova York.
“Está claro que estamos enfrentando uma crise climática”, disse o Administrador da NASA, Bill Nelson.
“Estamos experimentando mais dias quentes, mais meses quentes, mais anos quentes”, disse Kate Calvin, cientista-chefe da NASA e conselheira sênior de clima. “Sabemos que esses aumentos de temperatura são impulsionados por nossas emissões de gases de efeito estufa e estão impactando pessoas e ecossistemas em todo o mundo.”, completa.
A sequência de temperaturas recordes se encaixa em uma tendência de aquecimento de longo prazo impulsionada pela atividade humana – principalmente emissões de gases de efeito estufa. Essa tendência se tornou evidente nas últimas quatro décadas, com os últimos 10 anos consecutivos sendo os mais quentes desde que os registros começaram no final do século XIX. Antes dessa sequência de 12 meses consecutivos de temperaturas recordes, a segunda mais longa durou sete meses entre 2015 e 2016.
Impactos regionais no Brasil
No Brasil, as previsões são particularmente alarmantes. Regiões como o Sudeste, incluindo grandes metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo, têm experimentado ondas de calor extremo. Em janeiro de 2024, por exemplo, o índice de calor no Rio de Janeiro atingiu impressionantes 62,3 graus Celsius (144,1 graus Fahrenheit).
Essas temperaturas extremas não só representam riscos significativos para a saúde pública, mas também desafiam a infraestrutura urbana e agravam problemas já existentes, como o déficit hídrico e a crise energética.
Previsões climáticas e agricultura
A NASA, utilizando modelos climáticos avançados, prevê impactos substanciais na agricultura global devido às mudanças climáticas. No Brasil, cultivos como o milho podem sofrer reduções significativas na produtividade devido ao aumento das temperaturas. As projeções indicam que regiões produtoras de milho em todo o mundo, incluindo Brasil, América do Norte e Central, África Ocidental e Central, Ásia Central e China, enfrentarão desafios crescentes com o aquecimento global.Bill Nelson – NASA“Comunidades em toda a América – como Arizona, Califórnia, Nevada – e comunidades em todo o mundo estão sentindo em primeira mão o calor extremo em números sem precedentes. A NASA e a Administração Biden-Harris reconhecem a urgência de proteger nosso planeta natal. Estamos fornecendo dados climáticos críticos para melhorar vidas e meios de subsistência, e beneficiar toda a humanidade.”, comenta Bill Nelson.
Por outro lado, a produção de trigo pode se expandir em algumas áreas devido ao aumento das temperaturas, como nas Planícies do Norte dos Estados Unidos, Canadá, China, Ásia Central, Austrália Meridional e África Oriental. No entanto, esses ganhos podem estabilizar até a metade do século.
Influência do La Niña
Além das mudanças climáticas, o Brasil deve enfrentar os efeitos do fenômeno La Niña no segundo semestre de 2024. La Niña é caracterizada pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico central e oriental, afetando padrões climáticos globais. Historicamente, La Niña está associada a aumentos de chuvas na região Norte e redução de precipitações no Sul do Brasil.
Fenômenos como El Niño e La Niña, que alternadamente aquecem e resfriam o Oceano Pacífico tropical, podem contribuir com uma pequena quantidade de variabilidade nas temperaturas globais de ano para ano. O forte El Niño que começou na primavera de 2023 ajudou a alimentar o calor extremo do verão e do outono do ano passado.
Em maio de 2024, cientistas do Centro de Previsão Climática da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) projetaram uma chance de 49% de La Niña se desenvolver entre junho e agosto, e uma chance de 69% de se desenvolver entre julho e setembro. Ao resfriar uma grande extensão do Pacífico tropical, um evento de La Niña poderia suprimir parcialmente as temperaturas globais médias este ano.
É difícil saber se 2024 estabelecerá outro recorde global de calor. Fatores como erupções vulcânicas e emissões de aerossóis bloqueadores de sol podem afetar nosso clima em qualquer ano. Missões da NASA estão ativamente estudando essas influências, disse Gavin Schmidt, diretor do GISS. “Existem questões em aberto que podem impactar nossas previsões nos próximos anos e décadas, e estamos em modo de coleta de evidências”, disse Schmidt.
“Este ano pode muito bem acabar estabelecendo outro recorde global de temperatura. No momento, está em linha para ser próximo a 2023.”, completa.
Com a presença de La Niña, espera-se que o Norte do Brasil enfrente períodos mais úmidos, o que pode beneficiar algumas culturas agrícolas, enquanto o Sul pode experimentar secas mais severas, exacerbando a escassez hídrica e impactando negativamente a agricultura local.[YouTube video]Temperaturas Oceânicas e Furacões
Os cientistas estão observando como as temperaturas oceânicas podem influenciar a temporada de furacões deste ano. As temperaturas permaneceram altas enquanto as temporadas de furacões e tufões de 2024 começaram. Em todo o Hemisfério Norte, as temperaturas dos oceanos para o período de janeiro a abril foram 2,12 graus Fahrenheit (1,18 graus Celsius) acima da média, de acordo com a NOAA. Apesar do enfraquecimento do El Niño, as temperaturas na superfície do mar e em profundidades mais profundas ainda estão acima da média em muitos lugares, disse Josh Willis, oceanógrafo do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia.
Willis citou as crescentes emissões de dióxido de carbono como o principal motor do aquecimento dos oceanos. Até 90% do calor atmosférico excedente nas últimas décadas foi absorvido pelos oceanos, com grande parte desse calor armazenado perto da superfície da água.
“O oceano é o volante do nosso clima”, disse Willis. “Como o oceano cobre mais de dois terços da Terra, qualquer que seja a temperatura da superfície do mar, o resto do planeta segue.”
Os anos de La Niña também podem contribuir para temporadas de furacões mais ativas no Atlântico. Isso porque as condições de La Niña enfraquecem os ventos de oeste em alta altitude perto das Américas, sobre o Mar do Caribe e o Oceano Atlântico tropical. A tesoura de vento – mudanças abruptas na velocidade e direção do vento – pode cortar os furacões antes que cresçam. La Niña efetivamente levanta esse freio, permitindo que tempestades tropicais se formem e intensifiquem sem impedimentos.
O conjunto completo de dados de temperaturas globais de superfície, bem como detalhes de como os cientistas da NASA conduziram a análise, estão disponíveis publicamente no GISS, um laboratório da NASA gerido pelo Centro de Voo Espacial Goddard da agência em Greenbelt, Maryland.
Estratégias de Adaptação
Diante dessas previsões alarmantes, é crucial que o Brasil adote estratégias eficazes de adaptação. Investimentos em infraestrutura resiliente, aprimoramento das práticas agrícolas e desenvolvimento de variedades de cultivos mais resistentes são passos essenciais para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
A pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias que possam prever com maior precisão os eventos climáticos extremos e seus impactos em nível local também são vitais. Parcerias entre governos, setor privado e instituições de pesquisa são fundamentais para desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis.
As previsões da NASA sobre o colapso climático e os impactos do La Niña ressaltam a urgência de ações mitigadoras e adaptativas. O Brasil, como um país vulnerável a essas mudanças, deve intensificar seus esforços para enfrentar os desafios climáticos iminentes. A combinação de políticas robustas, investimentos em pesquisa e inovação, e uma abordagem colaborativa será crucial para garantir um futuro sustentável e resiliente.

Cidades
Nova frente fria traz chuva superior a 100 mm e alerta de temporais durante a semana
Primeiros dias úteis de fevereiro devem trazer clima severo a grande parte do país. Confira a previsão do tempo entre os dias 3 e 7.


Sul
Não chove na maior parte do Rio Grande do Sul e o calorão continua na Fronteira Oeste gaúcha. Risco de chuva moderada no litoral norte e na serra do estado.
Chove em forma de pancadas em Santa Catarina. Risco de temporais no leste e litoral do Paraná. O tempo começa a virar na região a partir de quarta-feira (5) com o avanço de uma nova frente fria levando chuva e temporais para quase todas as áreas do Sul.
Em cinco dias, o volume de chuva deve chegar a aproximadamente 100 mm nas faixas lestes catarinenses e paranaenses, o que pode causar alagamentos e transtornos nos trabalhos em campo. No Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná o acumulado da semana varia entre 30 mm e 50 mm.
A tendência é que o mês de fevereiro seja chuvoso em todos os estados, o que pode ajudar no enchimento de grãos de algumas lavouras, especialmente em Santa Catarina e no Paraná, mas também pode trazer impactos devido ao excesso de umidade.
Sudeste
A semana ainda começa instável com frente fria se deslocando na altura do Sudeste. Chove a qualquer momento em São Paulo e no Triângulo de sul de Minas Gerais com risco alto de temporais, em volumes que podem chegar a 100 mm, o que deve gerar estado de atenção. Não chove no nordeste mineiro e nem no Espírito Santo.
No Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-norte de Minas Gerais, semana mais ensolarada, com chuva acumulada de até 15mm. O produtor deve aproveitar a janela de tempo firme para realizar o manejo do solo e o tratamento fitossanitário, principalmente nas lavouras de café da região.
Centro-Oeste
Não chove no oeste e sudoeste de Mato Grosso do Sul, mas as pancadas continuam nas demais áreas do estado. Dia de sol, temperaturas altas em Campo Grande e chuva à tarde, típico do verão. Tempo mais instável no centro-leste e norte de Mato Grosso e no estado de
Goiás.
Semana ainda chuvosa em território mato-grossense e em Goiás com acumulados superiores a 100 mm em cinco dias, o que continuará atrasando a colheita da soja e a semeadura do algodão e do milho segunda safra. Em Mato Grosso do Sul, na porção sul, leste e nordeste do
estado, a chuva da semana gira em torno de 50 mm, mantendo a boa umidade do solo
sem prejudicar os trabalhos em campo.
Já na porção oeste e noroeste do estado, a chuva deve variar entre 10 e 20 mm, o que ainda ajuda na reposição hídrica do solo e alivia o calorão na região.
Nordeste
Muitas nuvens e chuva a qualquer momento no sul do Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Chove em forma de pancadas com risco para raios no litoral maranhense e no Ceará. Pancadas mais irregulares com moderada intensidade nos litorais do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e da Bahia.
Em cinco dias a chuva é mais volumosa no estado do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, centro norte do Maranhão e centro norte do Piauí com 80 mm, o que prejudica os trabalhos em campo nestas regiões que o solo se encontra com excesso de umidade. No sul maranhense, centro sul do Piauí, leste e oeste da Bahia, o acumulado da semana é de, aproximadamente, 20 mm.
Na porção central do território baiano, a semana é mais seca, pois a chuva acumulada não deve chegar a 5 mm, provocando estresse hídrico nas lavouras de sequeiro.
Norte
O tempo fica mais ensolarado pela manhã em Manaus, mas chove forte à tarde. Pancadas a qualquer momento no sul do Amazonas, no Pará, Tocantins, Amapá e em Rondônia, com risco alto de temporais.
Semana chuvosa nos estados do Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas com volume superior a 100 mm em cinco dias, prejudicando os trabalhos de campo em todas as regiões. Porém, em Tocantins, a chuva deve dar uma trégua nos próximos dias, com acumulado previsto entre 20 mm e 30 mm.
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